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Fanático, Federer mostra confiança na seleção suíça na Copa do Mundo

Suíço teve de escolher entre o tênis e o futebol quando criança, e agora endossa torcida pela seleção nacional na África do Sul


Jogango duplas, Federer conquistou uma medalha de ouro para a suíça na Olímpiada de Pequim
Quando vemos Roger Federermostrando todo seu talento nas quadras de tênis logo imaginamos que ele nasceu para este esporte. O que poucos sabem, porém, é que o suíço teve de escolher entre o tênis e o futebol quando criança, e por pouco não trocou as raquetes pelas chuteiras.

Em entrevista exclusiva ao site do banco Credit Suisse, um de seus patrocinadores, Federer falou sobre diversos assuntos, mas um dos que o tenista mais se estendeu foi o futebol. "Eu era bom quando criança, mas depois acabei escolhendo o tênis", brincou o suíço, que mostrou conhecer do assunto.

O primeiro tópico discutido pelo número um do mundo sobre o futebol foram os técnicos, com o atual campeão do Australian Open comparando os profissionais de cada modalidade. "Os treinadores são as figuras mais controversas do esporte. Ninguém sabe exatamente a responsabilidade deles no sucesso ou no fracasso de uma pessoa", descreveu Federer.

Com a experiência de mais de 12 anos como profissional, o suíço conhece bem a influência de um treinador no tênis, e acredita que funciona de maneira diferente do que no esporte das chuteiras. "Um técnico de futebol consegue interferir de maneira mais direta o resultado de uma partida, redefinindo as táticas e fazendo substituições". Porém, aponta uma diferença no relacionamento dos profissionais nos dois esportes. "Os treinadores de tênis provavelmente conhecem mais seus jogadores em uma semana de trabalho do que alguns técnicos de futebol conhecem após dez anos".

Além da dúvida entre jogar bola e seguir carreira no tênis, Federer chegou a sonhar, acreditem, em ser uma estrela do rock. "Mas mesmo que não desse certo no tênis acho que preferiria ser um astro em outro esporte", declarou um dos atletas mais espetaculares da história.

Voltando ao futebol, o suíço aproveitou também para falar, claro, de Copa do Mundo. Filho de mãe sul-africana, teoricamente Federer teria dois países para torcer no Mundial da África do Sul, mas, fanático, garantiu que torcerá mesmo é para a Suíça. "Eu costumo encontrar sempre com os jogadores, são meus amigos. Quando perdemos para Luxemburgo nas eliminatórias, o [Ottmar] Hitzfeld me convidou para conversar e passar confiança ao grupo".

Conhecida por possuir uma defesa muito forte, a Suíça terá mais uma vez um grande desafio na Copa do Mundo e tentará a vaga nas oitavas-de-final em um grupo que conta com Espanha, Chile e Honduras. "Temos que ganhar duas das três partidas na fase de grupos", aconselha Federer, apostando em jogadores que defendem seu clube de coração, o FC Basel, da Basiléia. "Uma grande vantagem que temos é que vários jogadores jogam juntos e se conhecem, como Alex Frei, Marco Streller e Benjamin Huggel. Eles se conhecem muito bem e podem ajudar o time".

Mesmo se mostrando confiante em uma boa campanha, o tenista prefere não fazer previsões quanto à participação suíça na Copa. Embora não tenha comentado o assunto, terá um sério problema durante o Mundial, já que terá que dividir as atenções entre a Copa do Mundo e o torneio de Wimbledon, que será disputado inteiramente durante a competição.

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Da redação

Publicado em 20 de Maio de 2010 às 13:28


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