Tio de Nadal exalta superação do sobrinho e aprova que Rafa siga mais agressivo em quadra

Em Indian Wells, Toni Nadal não esteve presente para acompanhar de perto o sobrinho conquistar o título do primeiro Masters 1000 da temporada, mas é claro que conferiu pela televisão a trajetória de Rafael, que passou por três top 10 e abocanhou o terceiro título seguido na temporada (após Brasil Open e o ATP 500 de Acapulco).

Na opinião do tio, Nadal foi mais agressivo em Indian Wells, onde ficou com o título

E, diante do que o pupilo mostrou para o público e os adversários, Toni recomenda - que Rafa continue sendo mais agressivo em quadra. "Se Rafa consegue, deveria jogar mais como jogou em Indian Wells, muito bem, mais agressivo, que é o que buscávamos no ano passado. Tem que ser essa a linha de jogo de Rafa", comentou o técnico em entrevista à Radio Exterior de Radio Televisión Española.

Em Indian Wells, Nadal bateu Roger Federer (2º do ranking), Tomas Berdych (6º) e Juan Martin Del Potro (7º) para ficar com o caneco. Ao vencer a decisão, o espanhol de 26 anos chegou ao total de 600 triunfos na carreira, algo que deixou Toni bastante impressionado.

"Parecia que isso não se acabava e era a impotência de estar tanto tempo parado e não ver a luz, mas ao final de tudo ele conseguiu uma vitória importante", começou Toni, fazendo alusão aos sete meses em que Rafa se ausentou do circuito por conta de uma lesão no joelho.

"Depois de todos os problemas que tivemos durante esses meses, conseguir uma vitória em um Masters 1000 e voltar a ganhar no piso rápido de três top 10 como Federer, Del Potro e Berdych, demonstra o nível de tênis apresentado e que devemos continuar pelo mesmo caminho", explicou o mentor.

Agora, Nadal terá mais ou menos um mês para se preparar para o Masters 1000 de Monte Carlo, torneio que abre a gira europeia de torneios no saibro. Na última segunda-feira, a organização do torneio de Miami (também evento Masters 1000) confirmou que Rafa não jogará o evento a partir dessa semana por conselho dos médicos em descansar para o restante dos compromissos no primeiro semestre, que inclui Roland Garros, onde ele é heptacampeão.

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