Teliana Pereira gosta de "piso lento" em Floripa e crê que precisa de sequência para chegar no top 100

Número 1 do Brasil já treinou na sede do Brasil Tennis Cup pela manhã e, em coletiva, disse que bom resultado em Bogotá só faz aumentar sua confiança

Matheus Martins Fontes, Direto De Florianópolis em 24 de Fevereiro de 2013 às 13:15

Teliana disse que resultado em Bogotá foi especial, mas fruto de um trabalho diário
Mal disputou a semifinal do WTA de Bogotá contra a argentina Paula Ormaechea no último sábado, em que perdeu por duros 7/6(5) e 6/3, e Teliana Pereira já está em Florianópolis para mais uma semana competitiva no circuito WTA. A número 1 do Brasil, que vai ficar próxima do top 120 na próxima atualização do ranking da entidade, chegou à capital catarinense por volta de 9h30 e, cerca de uma hora depois, já foi para a quadra na Federação Catarinense de Tênis.

No local do Brasil Tennis Cup 2013, Teliana treinou por uma hora em uma das quadras secundárias com Beatriz Haddad Maia para iniciar o processo de adaptação à quadra dura, bem diferente do saibro colombiano. No entanto, a atleta de 24 anos se sentiu bem à vontade com as condições de Floripa (o calor superior a 30ºC e o fato de jogar ao nível do mar) e do piso "nem tão rápido".

Para Teliana, a mudança rápida de superfície não será um problema para a estreia na chave contra a alemã Tatjana Malek. "Estou preparada [para a estreia], cheguei hoje, dormimos no avião. Estou um pouco cansada, o que é normal. Mas já treinei hoje em uma hora com a Bia, me senti bem. A quadra está bem lenta, isso é muito bom para mim, que estou vindo de Bogotá, que é bem alto. Então, não há tanta diferença. Tenho certeza que amanha estarei 100% fisicamente", declarou a jogadora natural de Santana do Ipanema (AL) em coletiva de imprensa nesse domingo.

O resultado de Teliana em Bogotá foi o melhor de uma brasileira em 23 anos - Luciana Corsato foi semifinalista do Aberto de São Paulo/1990 - e esse fato, na opinião da própria tenista, é uma prova de que a sua filosofia diária de trabalho está certa. Ela acha que seu nível pode lhe garantir o tão sonhado posto no grupo das 100 melhores da WTA.

Teliana já treinou sob o forte calor de Florianópolis e diz não ter problema de adaptação ao piso duro
"Na minha análise, estou no mesmo nível das 100 do mundo. Eu melhorei muito, ainda tenho que melhorar muito, o que é bom. Porque se você chega num nível e acha que não tem mais o que melhorar, é preocupante. É claro que jogar contra as tops, as 20, as 10, ainda tenho um longo caminho, porque se eu pegar uma Serena, uma Azarenka... ainda não dá", reconheceu a brasileira.

"Mas top 100, sim. Tanto que em Bogotá eu ganhei de meninas top 100 [Alize Cornet e Mandy Minella] e já vinha jogando bem há algum tempo. Não foi algo que fez de diferente, mas é que não estava jogando esse tipo de torneio, os grandes. A diferença é que estava jogando bem um ITF US$25.000, mas não ganhava uma partida de um WTA porque não tinha dado sequência a esses tipos de torneio", finalizou a explicação.

Além de Teliana, o Brasil conta com a presença de mais três representantes na chave principal do WTA de Florianópolis - Paula Gonçalves enfrenta a eslovaca Jana Cepelova, Maria Fernanda Alves joga contra a alemã Annika Beck e, finalmente, Bia Haddad enfrenta uma qualifier.

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