Sumit Nagal: saiba quem é o adversário de Federer na estreia do US Open

Nagal ocupa o melhor ranking da carreira (Foto: Divulgação/ATP)

Sumit Nagal começou o ano como número 340 do mundo. Com bons resultados, subiu o suficiente para entrar nos qualis dos Grand Slams e, nesta segunda-feira, fará sua estreia em chaves principais, no US Open. Para completar, terá a missão de enfrentar ninguém menos do que Roger Federer.

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A partida acontece no Arthur Ashe Stadium, fechando a sessão noturna. O duelo deve começar por volta de 22h, no horário de Brasília. 

O indiano esteve perto da eliminação na rodada final do quali, contra o brasileiro João Menezes. Perdia por 7/5 e 4/1, mas conseguiu grande recuperação, virando o segundo set e depois definindo com 6/3 no terceiro.

Atualmente na posição 190 da ATP, Nagal não conteve sua animação com a campanha no US Open e com a chance de jogar contra Federer, o maior vencedor de Majors em simples masculino, com 20 títulos.

"Jogar a chave principal de um Slam é um sonho. E enfrentar Federer eu sempre quis. Quando eu vi que ele enfrentaria um qualifier na primeira rodada, passei a acreditar nisso. O resultado é o menos importante agora", contou o tenista de 22 anos.

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O ano de 2019 vem sendo o melhor para Nagal, que ocupa a melhor posição da carreira em 190º. Antes do US Open, ele disputou o quali em Roland Garros e em Wimbledon, caindo na estreia. Seus melhores resultados no ano foram cinco semifinais de Challenger, todas no saibro.

Sumit treina na Alemanha, para onde se mudou há um ano. Seu técnico é Sascha Nensel, diretor do clube no qual o indiano trabalha. Nensel já trabalhou com nomes como Julia Goerges, ex-top 10 da WTA e 30ª na atualidade.

Nagal tem um título de Challenger na carreira, em 2017 (Foto: Divulgação/ATP)

Vindo de uma família sem condições financeiras para mantê-lo no tênis, Nagal contou com o apoio de Mahesh Bhupathi, indiano que chegou a ser número 1 do mundo em duplas. Ele ajudou desde que Sumit era um garoto.

"Eu estava jogando com alguns garotos em um evento onde ele estava. Chamei para ver como eu atuava. Depois de me assistir, ele avisou minha família que iria me ajudar. Isso mudou minha vida, não estaria aqui se não fosse essa situação", destacou.

Tentando se estabelecer de vez nos circuitos maiores, o tenista afirma com orgulho que, acima de tudo, joga por sua família, mais do que por qualquer subida no ranking ou entrada em grandes eventos.

"Jogo por eles. Quando fui campeão de duplas juvenis em Wimbledon (com o vietnamita Ly Nam, em 2015), meus pais foram às lágrimas. Jogo por eles e pela Índia, tenho muito orgulho de representar meu país. Meu objetivo é honrar isso, não chegar a ser 80 ou 90 do mundo", finalizou.