Nos primeiros Jogos da carreira, número 3 do mundo já fez história para as mulheres da nação europeia: "levar a bandeira me deixa motivada", resumiu
Da redação em 11 de Julho de 2012 às 08:49
Quando viu o compatriota Yevgeny Kafelnikov sagrar-se campeão olímpico nos Jogos de Sydney-2000, Maria Sharapova pensou: "eu também quero!" Doze anos mais tarde, eis que a musa número 3 do ranking chega com real favoritismo para a disputa das Olimpíadas de Londres, onde o tênis será realizado nas tradicionais quadras de grama de Wimbledon, Grand Slam que a russa foi campeã em 2004, logo aos 17 anos.
Sharapova está empolgada por ser a porta-bandeira russa nas Olimpíadas de Londres |
Mas enquanto a competição não se inicia, Sharapova já vislumbra outro momento áureo para qualquer esportista - a honra de carregar a bandeira de seu país na cerimônia de abertura dos Jogos na Inglaterra. A loira disse que recebeu uma mensagem de texto em seu celular durante o torneio de Roland Garros e logo foi mostrar para o presidente da Federação Russa de Tênis.
Segundo reportagem do jornal Sport Sovetsky, Sharapova demorou cerca de três dias para acreditar no que realmente estava acontecendo. A atleta de 25 anos afirmou que "levar a bandeira do país já a deixa totalmente motivada", ignorando a pressão de ser uma das grandes favoritas ao lugar mais alto do pódio.
Sharapova será a primeira mulher e a primeira tenista a ser porta-bandeira da Rússia em uma cerimônia nos Jogos Olímpicos. Em 2008, a ex-líder do ranking - e dona de quatro canecos de Grand Slam - não pôde participar das Olimpíadas de Pequim por conta de uma lesão no ombro.
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