Rogerinho diz que foco do time brasileiro é fundamental para vencer EUA na Copa Davis

União e concentração totais são as armas citadas pelo paulistano, que ainda não perdeu defendendo o País em confrontos no torneio entre equipes

Da redação em 19 de Setembro de 2012 às 13:11

Ele foi convocado pela segunda vez na carreira para defender a equipe brasileira na Copa Davis, porém a primeira na situação de Playoff para o Grupo Mundial, grupo especial que o País não jogava havia nove anos. A inexperiência poderia ser um fator desfavorável, mas Rogério Dutra Silva tratou de pulverizar qualquer pressão extra na vitória por 5 a 0 diante da Rússia em São José do Rio Preto.

Rogerinho foi muito bem contra a Rússia e marcou dois pontos para o Brasil
O tenista de 28 anos, que ocupa atualmente a 112ª posição do ranking da ATP, ganhou seus dois jogos sem perder sets - vencia Igor Andreev por 6/2, 6/1 quando o adversário desistiu; e derrotou Stanislav Vovk por 6/2 e 6/2 - e ajudou o país a garantir acesso à primeira divisão do torneio.

No entanto, a sorte parou por aí. O sorteio dessa quarta-feira colocou o time de João Zwetsch à frente dos Estados Unidos, de John Isner, Mardy Fish e dos irmãos Bryan em confronto que será realizado na América do Norte entre 1 e 3 de fevereiro.

O regulamento da competição prevê que a sede do confronto seja definida a partir do inverso do último embate. Ou seja, como os brasileiros foram mandantes em 1997, última vez que as nações se enfrentaram, os norte-americanos terão a oportunidade de escolher o local, o piso e as bolas dos jogos.

Rogerinho acredita que a união do grupo pode fazer a diferença em favor do Brasil, mesmo jogando em condições adversas. "Davis é Davis. É outro torneio, outra atmosfera. Eles vão estar com a torcida a favor deles e o nosso grupo tem que se fechar mais ainda por ir jogar fora do Brasil. É focar mais ainda para ver se consegue sair de lá com um resultado bom", avaliou.

O País tinha chances de atuar em casa caso cruzasse com Espanha, República Tcheca e Croácia e também teria que esperar novo sorteio caso saísse contra Sérvia ou Cazaquistão (já que nunca enfrentara os dois últimos). Nos EUA, a tendência é que o confronto seja realizado em quadras duras, onde os brasileiros costumam encontrar mais dificuldades do que no saibro.

"É um confronto bem difícil e não tem outra, tem que lutar. Precisa ver qual piso eles vão escolher, onde vão ser os jogos e depois trabalhar em cima disso. Não tem outra saída. Não era um dos que a gente queria pegar, mas o destino foi esse, não tem jeito", encerrou Rogério.

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