O espanhol, que admite estar distante do topo do ranking, enfatiza a importância de ser campeão
Felipe De Queiroz em 21 de Julho de 2009 às 10:55
Nadal deita na grama de Wimbledon após conquistar o campeonato |
"Meu desejo é entrar em quadra e sentir que posso correr normalmente. Se conseguir, ganharei torneios importante, o que é mais importante para mim que ser número um do mundo. Será difícil recuperar a primeira colocação, mas tenho 23 anos, uma vantagem diante dos 27 ou 28 que tem o Federer. E a carreira não acaba aos 23. Acredito ter tempo para seguir lutando e estar no topo, ganhando títulos importantes"
Forte, solto e relaxado, o espanhol demonstrou na volta aos treinamentos que pouco mudou em seu estilo. Elástico e ágil, o tenista parecia o mesmo "touro amedrontador" que dominou o circuito. Pelo menos assim pareceu aos olho dos jornalistas. Já na visão de Nadal, seus resultados próximos são imprevisíveis. "É impossível dizer como chegarei, perdi um pouco o ritmo, mas veja o exemplo de Tom Watson (golfista), que aos 59 anos esteve a um ponto de ganhar o British Open".
Assim como Watson, Nadal está entre os grandes de seu esporte, assim como o americano, o espanhol é extremamente talentoso e capaz de desempenhos que espantam a todos. Em Nova York, descansado, deve brigar pelo título. Até porque, como o próprio costuma lembrar, ele está longe de ter 59 anos.
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ESPECIAL:Paris é dele - Se alguns ainda duvidavam do domínio de Rafael Nadal sobre o saibro, o espanhol eliminou todas as dúvidas ao conquistar de maneira impecável o quarto título consecutivo em Roland Garros. No feminino, surge uma nova e bela campeã (Confira!)