Precavido, Ferrer rechaça favoritismo espanhol na Davis e "maior pressão" contra a Áustria

Em fevereiro, nem Rafael Nadal tampouco David Ferrer defenderam a Espanha na Copa Davis em confronto diante do Cazaquistão. No entanto, isso não foi problema para os anfitriões, que venceram a série por 5 a 0 e se classificaram às quartas de final. Agora, em vista ao duelo contra a Áustria, o capitão Alex Corretja manteve Nadal fora, porém Ferrer é a força dos atuais campeões do torneio.

Ferrer lidera Espanha pelas quartas de final da Copa Davis contra a Áustria

No entanto, na opinião do próprio Ferrer, o fato de ser o melhor jogador classificado entre os convocados - os outros são Nicolas Almagro, Marcel Granollers e Marc López - não o dá uma maior pressão para o duelo que começa a partir da próxima sexta-feira.

"Não tenho uma obrigação maior por ser o número 1. Cada jogador tem a sua responsabilidade. Se não ganho minhas partidas, há outros tenistas muito bons que levam a eliminatória adiante. O que quero deixar claro é que é necessário haver uma união entre nós cinco, mais o capitão, para ganharmos", disse Ferrer, quinto do ranking.

Por mais que o país carregue um recorde de mais de 13 anos sem perder um embate dentro de seus domínios (última vez aconteceu contra o Brasil de Guga e Meligeni), Ferrer aguarda por equilíbrio diante dos austríacos. "Vai ser um confronto muito difícil. Por mais que jogamos em casa, tudo pode mudar dentro da quadra. Jürgen Melzer é um grande jogador que já ganhou de mim e de "Nico" (Almagro). Nas duplas, por exemplo, estão entre os melhores do mundo. Sem dúvida não será uma eliminatória fácil", concluiu o espanhol. 

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