Australiana nasceu um mês prematura e não podia usar o lado direito do corpo; dessa forma, admitiu que "consegue fazer tudo com as duas mãos"
Matheus Martins Fontes, Enviado Especial A Paris em 31 de Maio de 2012 às 07:08
Ela é uma das tenistas mais simpáticas do circuito e já ficou conhecida para o público brasileiro por fazer parceria com atletas tupiniquins em Grand Slams passados. Em Roland Garros, não será diferente. A australiana Jarmila Gajdosova atuará novamente ao lado de Bruno Soares em Paris e, antes disso, fez uma entrevista interessante com o próprio website do Major francês, em que revela ser ambidestra.
Musa australiana, Jarmila Gajdosova jogará novamente com Bruno Soares pelas mistas |
Gajdosova, que foi eliminada da chave de simples nesta quinta-feira pela dinamarquesa Caroline Wozniacki, afirmou que a característica "a possibilita fazer qualquer coisa com as duas mãos". Segundo a musa, que nasceu na Eslováquia, porém se naturalizou australiana após o casamento com o também jogador Samuel Groth em 2009 -, sua habilidade é possível por ter nascido um mês prematura.
Com cerca de 1,2kg, Gajdosova não podia usar o lado direito de seu corpo. Nos anos posteriores, todavia, a situação melhorou consideravelmente e a atleta, atualmente a 70ª do ranking, se tornou perfeitamente ambidestra. "Eu sou estranha, tenho consciência disso", brincou.
"Até mesmo quando como alguma coisa, minha faca e meu garfo estão em lados opostos. Quando jogo basquete, arremesso com a esquerda ou direita. Se jogo futebol, eu chuto com a direita ou esquerda, qualquer que seja o lado que vir a bola", encerrou.
Com suas particularidades, Gajdosova parece ter encontrado uma bela companhia nas duplas mistas ao lado de brasileiros. Com Bruno, ela chegou às quartas de final do US Open do ano passado e do Australian Open em janeiro, enquanto que, com Thomaz Bellucci, ficou a um ponto de alcançar a final exatamente em Roland Garros de 2011.
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