Britânico joga essa semana o ATP 500 da Basileia e mantém retrospecto de 26 vitórias nas últimas 27 partidas realizadas nos últimos meses
Da redação em 31 de Outubro de 2011 às 12:50
O número 3 do mundo, Andy Murray, entra em ação nessa semana no ATP 500 da Basileia defendendo uma invencibilidade de 15 jogos e já planeja os objetivos finais para a temporada de 2011. O britânico está procurando terminar o melhor ano de sua carreira entre os três melhores do ranking e conseguir o inédito título da ATP Finals, torneio que reúne os oito melhores em Londres.
Murray chegou, pelo menos, às semifinais nos quatro Grand Slams do ano, incluindo um vice-campeonato no Australian Open, em janeiro [perdeu para Djokovic] e conquistou cinco títulos de torneios ATPs. Após vencer em Queen's e Cincinnati, o escocês emplacou uma série espetacular durante a gira asiática de eventos sobre quadra rápida e abocanhou na sequência Bangkok, Tóquio e Xangai.Murray vem fazendo um excelente final de temporada em 2011 e quer continuar em grande forma
"Meu objetivo no começo do ano era tentar e terminar o ano como número 1; isso não foi possível para mim depois do US Open", explicou Murray. "Então, me fez sentido nos últimos dois ou três meses em estipular algumas metas e nunca tinha terminado acima do número 4, então se conseguir terminar como número 3 seria um ótimo progresso e algo que estou querendo fazer", acrescentou.
"Não é o objetivo final [terminar como número 3], não posso fingir que isso é tudo para mim, mas pelos últimos dois ou três meses eu queria estipular alguns objetivos e quero vencer o ATP Finals e terminar o ano como número 3 ou 2, se pudesse."
O escocês de 24 anos tem sido um dos melhores jogadores nessa reta final de temporada, com um retrospecto de 26 triunfos nas últimas 27 partidas e que acarretou na ultrapassagem sobre Roger Federer no ranking da ATP. Após uma parada por duas semanas desde seu troféu em Xangai, Murray retorna à ação nesta semana para sua segunda aparição na Basileia.
Britânico acredita que tem condição de jogar bem nos últimos torneios do ano |
"Alguém como Novak [Djokovic] te diria quando você está em seu momento você quer continuar jogando", disse Murray. "Neste momento, me sinto muito melhor do que comparado ao ano passado. Meu corpo tem evoluído melhor e é algo que preciso tentar manter para os próximos anos porque vai acarretar em um acréscimo de um ou dois anos para o fim de minha carreira como Roger [Federer] faz", concluiu Murray, que estreia diante do holandês Robin Haase.
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