Murray fica alerta e se diz pronto para aguentar temperatura de 40ºC nesta 5ª feira na Austrália

Andy Murray deve jogar nessa quinta-feira sob sol forte em Melbourne

A imprensa britânica já começa a se preocupar com o clima dessa quinta-feira esperado para o Aberto da Austrália nos jogos de Andy Murray e Laura Robson. Marcado por temperaturas escaldantes durante o dia, o Grand Slam australiano deverá mostrar os termômetros parando próximos à marcação de 40ºC, algo que dificultará a atuação dos dois atletas da terra da Rainha.

Número 3 do ranking e um dos favoritos ao caneco, Murray jogará por volta das 13h locais (meia-noite, no horário de Brasília) diante do português João Sousa na segunda partida da Hisense Arena. Por sua vez, Robson fará a partida final da rodada noturna da Rod Laver Arena contra a tcheca Petra Kvitova, que deve ter início às 21h locais (8h de Brasília).

"Para a maior parte do dia, serão condições muito duras para jogar e vou precisar estar preparado", disse Murray, que admitiu desconhecer o adversário dessa madrugada, atual 100º da ATP. "Não conheço muito sobre ele [Sousa], mas vi-o jogar algumas partidas durante a turnê sobre o saibro em Barcelona no ano passado, também em Roland Garros", completou.

Laura Robson, mesmo jogando à noite, não espera moleza na Austrália

Se Murray é amplo favorito no confronto de logo mais, não se pode dizer o mesmo de Robson, 54ª do ranking. Kvitova, cabeça de chave 8, foi semifinalista em 2012 quando ocupava a vice-liderança da WTA.

No entanto, a jovem tenista de 19 anos, canhota assim como Kvitova, crê numa boa adaptação às altas temperaturas australianas, fazendo referência a torneios em Hobart (Austrália) e Palermo (Itália).

"Haverá, com certeza, algumas toalhas com gelo. Acho que vai ser complicado para todos nessa quinta-feira, mas você tem que tentar superar isso", declarou Robson, que será um dos destaques do WTA de Florianópolis, em fevereiro.

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ESPECIAL:Australian Open - Apesar de ser um Grand Slam, o Australian Open, pela sua distância e fuso horário, sempre ficou um pouco em segundo plano. Mas, em 2010, a Revista TÊNIS esteve lá pela primeira vez e conta como é o tênis na terra dos cangurus, ou coalas, se preferir  (Confira!)