Da redação em 21 de Setembro de 2011 às 10:07
O britânico Andy Murray declarou ao New York Times que se a organização do US Open decidir tornar o último Grand Slam da temporada em um torneio de 15 dias, os jogadores deveriam receber maior premiação. A discussão está em pauta, haja vista que Roland Garros começa anualmente no domingo e é disputado em mais de 15 dias, porém os atletas não faturam mais pelo fato da chave não ser expandida.
Depois dos jogadores top terem reclamado bastante por atuarem em vários dias seguidos devido à chuva em Nova York, a final masculina do US Open foi transferida para segunda-feira. O membro da Federação Norte-Americana de Tênis (USTA), Franklin Johnson disse ao jornal estadunidense que o fato de não ter a decisão masculina no domingo prejudicou o torneio financeiramente.
O suíço Roger Federer sugeriu que o evento cancelasse o tradicional "Super Sábado", em que no mesmo dia são realizadas as duas semifinais entre os homens e a decisão feminina. Em contrapartida, Johnson revelou que a audiência da TV americana em prol das semifinais masculinas no sábado é mais lucrativa do que na sexta-feira. Mesmo assim, o Diretor-Executivo da USTA, Gordon Smith, confessou que não enxerga o início do torneio em um domingo a curto prazo.
Por sua vez, Murray defende que os atletas merecem uma melhor retribuição financeira. "Se eles querem pôr um dia a mais, então têm que aumentar a premiação substancialmente porque é um dia a mais de trabalho para todos nós", concluiu o atual número 4 do mundo, que jogou as semifinais em NY contra Rafael Nadal no domingo.
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