Ivan Lendl aprova maturidade de Murray, porém diz que não gosta que pupilo sorria em quadra

Nos últimos nove meses em que começou a trabalhar com o britânico Andy Murray, o técnico Ivan Lendl admitiu ao jornal Daily Telegraph que o pupilo se tornou capaz de bater qualquer adversário. Prova maior foi o título do número 3 do mundo no US Open, na última semana, e a medalha de ouro em simples nos Jogos Olímpicos de Londres.

"Quanto mais você passa por essas situações, mais confortável você fica. Para mim, um dos jogos mais importantes de Andy no ano foi a derrota para Djokovic na semifinal do Australian Open, porque foi uma guerra como essa final do US Open. Deu a ele a crença de que ele pode competir contra esses caras. Mostrou a ele o que era necessário para vencer", explicou Lendl, campeão de oito Grand Slams em sua carreira.

O treinador não quis discutir sobre detalhes específicos que mudou no jogo de Murray, porém revelou o porquê de não sorrir nem mesmo após os triunfos do escocês, como aconteceu em Nova York. Se dependesse dele, Andy poderia sorrir menos durante os jogos.

"É exagerado [sorrir demais]. Eu gosto de piadas. Não gosto muito de sorrir", resumiu Lendl.

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