Intitulado de "Cyborg", Nadal declara que não pensa em ser o melhor da história

Espanhol igualou número de troféus de Bjorn Borg em Roland Garros e ficou feliz em compor lista de vencedores de 10 títulos de Grand Slam

Da redação em 6 de Junho de 2011 às 06:49

Com mais um triunfo em Roland Garros, Nadal entrou para o grupo de vencedores de 10 Majors no tênis
Hexacampeão do torneio de Roland Garros igualando a marca da lenda sueca Björn Borg, Rafael Nadal afirmou nesta segunda-feira que não tem a fixação de se tornar o maior nome da história do tênis mundial. Aos 25 anos, o atleta ganhou as páginas dos principais jornais esportivos da Europa com o apelido de "Cyborg", justamente em alusão ao ex-tenista da Suécia.

Pouco após vencer pela quinta vez consecutiva o suíço Roger Federer em Paris, o espanhol se declarou feliz apenas por integrar o grupo de maiores vencedores da história, ao lado do próprio suíço, de Pete Sampras, de Ken Rosewall, de Bjorn Borg, de Rod Laver e de Bill Tilden, todos com ao menos dez títulos de Grand Slam.

"Sinceramente, não penso em ser o melhor tenista de todos os tempos. Mas estou muito satisfeito por estar no grupo de privilegiados porque, não há por que me enganar, sei que estou entre eles", afirmou o campeão do segundo Grand Slam da temporada.

Espanhol se igualou a Borg (ao fundo) com seis troféus em Paris
Entre estes jogadores, Nadal se igualou a Borg no número de títulos em Roland Garros. O tenista espanhol se disse honrado por igualar a marca alcançada por Borg nos anos 80, em Paris. "É uma honra igualar a marca do sueco, mas ao final o que realmente importa é o troféu que acabei de levar. Da mesma forma, o lógico é que Djokovic seja o número 1 em Wimbledon porque é o que merece", revelou Rafa, que com a derrota do sérvio na semifinal do evento francês, conseguiu manter a ponta até o Major inglês.

Enquanto comentava o feito histórico que atingiu no último domingo, Rafael Nadal ganhava elogios justamente do ex-tenista sueco. Em Copenhagen, Borg afirmou nesta segunda-feira que o espanhol é um "monstro" e projetou pelo menos mais dois títulos em Roland Garros. "Nadal é certamente incrível. Os rivais devem pensar que enfrentam um monstro que sempre ou quase sempre consegue devolver as bolas", elogiou.

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