Paulista se disse à vontade em São Paulo, com hotel 5 estrelas, comida à vontade e evita reclamações; nessa quinta-feira, ele desafia Rafael Nadal
Matheus Martins Fontes, De São Paulo em 14 de Fevereiro de 2013 às 11:56
Diante de tantas reclamações com a quadra, as bolas usadas nos jogos e até as condições dos ginásios (Mauro Pinheiro, por exemplo, está com problema de goteiras, as linhas se soltando do solo), João Olavo Souza, o Feijão, não vem ligando para tais fatos e faz uma excelente campanha até aqui no Brasil Open, onde passou o qualifying e já venceu um jogo na chave principal.
Feijão (foto) não pensa em fatores extra-quadra e está confiante em jogo contra Nadal em SP |
"Ninguém é obrigado a ficar aqui e ficar metendo o pau na quadra. Os atletas tem a opção de não vir, tem mais dois torneios para jogar", lembrou Feijão. Nessa semana, além do Brasil Open, são disputados os ATPs 250 de San Jose (EUA) e o 500 de Roterdã (Holanda), sendo que o primeiro ocorre em quadra rápida descoberta e o segundo em quadras cobertas.
"Os jogadores têm hotel cinco estrelas, comida à vontade, transporte, grande público, grande energia. Quem está reclamando tem a opção de não vir jogar", emendou o pupilo de Ricardo Acioly após contar com a desistência do espanhol Ruben Ramirez Hidalgo, que torceu o pé no início do segundo set.
"A quadra não está em perfeitas condições, mas não é qualquer saibro que é igual ao de Roland Garros. Vários torneios do ano não têm as melhores quadras. Se a quadra é ruim é para os dois, vai quicar errado para mim e para o outro. Agarrar-se a uma coisa tão pequena não vai mudar o resultado de um jogo", concluiu Feijão.
A partir das 20h desta quinta-feira, o brasileiro entrará em quadra para o maior desafio até aqui de sua carreira. Feijão enfrenta o espanhol Rafael Nadal, cabeça de chave 1 em São Paulo e que está disputando seu segundo torneio desde que retornou às quadras. O heptacampeão de Roland Garros ficou quase oito meses parado por conta de uma lesão no joelho e, por isso, o paulista acredita ainda mais que pode aprontar uma zebra.
"Vai ser o maior jogo da minha vida e vou entrar para ganhar. O estádio vai estar lotado, mas tenho certeza que a torcida vai estar para mim, estou confiante, vou bater de frente. Respeito-o [Nadal], mas vai ser um jogo em que tenho condições de sair vencedor", opinou o confiante brasileiro.
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