Feijão admite nervosismo e destaca aprendizado em 1ª aparição em Grand Slams

Paulista acabou eliminado na primeira rodada do US Open na última quarta-feira, mas celebrou bom momento que atravessa na carreira

Da redação em 1 de Setembro de 2011 às 10:14

No US Open, Feijão fez sua estreia em Grand Slams e aprovou a experiência
João Olavo Souza, o Feijão, número 90 do mundo e segundo melhor tenista do Brasil, ficou triste pela derrota ontem na primeira rodada do US Open, disputado em Nova York, mas avaliou como positiva sua participação pela primeira vez numa chave principal de um Grand Slam.

O paulista passou pela chave classificatória e caiu diante do americano Robby Ginepri, ex-top 15 e experiente tenista de 28 anos - semifinalista do torneio em 2005. "Foi muito boa minha primeira participação em um Grand Slam. Joguei bem ontem, estava uma partida parelha, mas desperdicei umas chances que foram fundamentais", disse o jovem de 23 anos que caiu por 6/3 6/4 6/7 (7/5) 6/1: "Saio com o aprendizado de que preciso ficar mais atento aos pontos importantes e certamente no meu próximo Slam estarei melhor", acrescentou.

Feijão só conseguiu jogar solto no terceiro set, depois de perder os dois anteriores. O brasileiro chegou a salvar um match point e venceu a parcial, mas não conseguiu manter o ritmo no quarto set e acabou sucumbindo. O jovem de 23 anos disse que o cansaço também veio como consequência do nervosismo.

Paulista é o número 2 do Brasil e foi convocado para jogar o Pan-Americano de Guadalajara
"Estou cansado, mas é mais cansaço mental. Como eu comecei (o jogo) um pouco mais tenso, os músculos já começam mais tensos. Só que no quarto set ali, a cabeça voou, pensei um pouquinho no físico, um pouquinho de tudo", explicou o brasileiro.

De volta ao Brasil nos próximos dias, Feijão, que treina no CT da Amil no Rio de Janeiro, coordenado por Ricardo Acioly, foi convocado para representar o Brasil nos Jogos Pan-Americanos em outubro, em Guadalajara (México). A decisão saiu essa semana quando o jovem de 23 anos estava em Nova York e rendeu muito orgulho ao jogador.

"Sempre é bom representar o Brasil e é uma ótima oportunidade. Vou dar meu máximo em quadra e deixar meu sangue", disse o tenista que recentemente fez semifinal em um torneio jogado no mesmo palco do Pan-Americano. "Ajuda bastante o fato de já ter jogado lá e saber das condições de quadra", completou.

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