Paulista nunca passou da 2ª fase em Melbourne e tem chance de fazê-lo em 2013, mesmo com rivais mais cotados aparecendo nas rodadas seguintes
Da redação em 10 de Janeiro de 2013 às 20:59
Em sua quinta participação no Australian Open, o paulista Thomaz Bellucci terá nova oportunidade de melhorar sua performance nas quadras rápidas de Melbourne, onde nunca venceu dois jogos seguidos. E, na noite dessa quinta-feira, o atual número 32 do ranking conheceu seu primeiro adversário no evento que começa a partir de segunda-feira e já enxerga uma ótima chance de quebrar o tabu em 2013.
| Bellucci tem boa chance de avançar à terceira fase pela primeira vez na Austrália |
Se confirmar o favoritismo, o pupilo de Daniel Orsanic terá que encarar um jogador da casa - Benjamin Mitchell, 326º da ATP, ou James Duckworth, 223º, ambos convidados pela organização. Numa provável terceira rodada, o francês Jo-Wilfried Tsonga, sétimo favorito, aparece como o mais cotado para um confronto.
O jogador, sósia do ex-lutador americano Muhammad Ali, tem um confronto caseiro com o compatriota Michael Llodra na primeira rodada e terá como possíveis rivais na fase seguinte o australiano Luke Saville, ex-campeão juvenil do torneio, ou o japonês Go Soeda.
Se continuar vivo e emplacar a melhor sequência de sua carreira na Austrália, Bellucci poderia encontrar outro francês pelo caminho, o nono pré-classificado Richard Gasquet. O alemão Tommy Haas, cabeça 19, também está nesse quadro e pode encontrar o canhoto brasileiro.
E, finalmente, numa possível fase de quartas de final, Bellucci poderia fazer o duelo com o suíço Roger Federer, tetracampeão do torneio e segundo cabeça de chave. O tenista de 31 anos estreia contra o francês Benoit Paire e tem uma chave interessante - pode duelar com o russo Nikolay Davydenko logo na sequência e encontrar a promessa local, Bernard Tomic, na terceira fase.
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ESPECIAL:De volta - Sem confiança pela falta de resultados convincentes, Thomaz Bellucci precisou enfrentar seus próprios pesadelos para voltar a sorrir no circuito. Agora, o terceiro brasileiro com mais títulos de alto escalão tem a aposta da psicologia para acabar com os altos e baixos da carreira (Confira!)