Del Potro revela 'ponto fraco' na dupla argentina e joga favoritismo para Espanha na final da Davis

Del Potro vibra em confronto diante da Sérvia em Belgrado; país tenta primeiro título da Davis

Ainda faltam mais de dois meses para a final da Copa Davis, mas os jogadores já parecem concentrados na decisão. Atual 13º colocado do ranking da ATP, Juan Martín del Potro, tenista número 1 da Argentina, desembarcou em seu país após a classificação sobre a Sérvia, no fim de semana, e tratou de jogar o favoritismo para a Espanha, que será a anfitriã do confronto entre os dias 2 a 4 de dezembro:

"Espero estar em um grande nível. Para ter chances contra a Espanha, teremos de dar o melhor. Eles são favoritos, ainda mais por Rafael Nadal, o maior campeão do saibro. Mas, assim como contra a Sérvia, podemos vencer", declarou Del Potro, que fez seus dois pontos nas simples para a nação sulamericana em Belgrado.

Del Potro admitiu que a principal deficiência do time argentino está na dupla. Na semifinal em Belgrado, Juan Mónaco e Juan Ignacio Chela foram derrotados por Nenad Zimonjic/Viktor Troicki por 3 sets a 0: "A dupla é o ponto que temos de trabalhar mais. Nós vamos trabalhar desde agora, assim chegaremos em condições", espera o ex-top4 e vencedor do US Open de 2009.

Juan Monaco (dir.) e Juan Ignacio Chela (esq.) não fizeram frente nas duplas contra a Sérvia

O argentino ainda fez questão de desejar sorte ao número 1 do mundo, Novak Djokovic, que lesionou as costas durante o jogo entre eles e teve de abandonar, dando a vitória e a classificação à final aos hermanos. "Djokovic é um amigo, um grande tenista que este ano fez história no circuito. Ele sentiu que poderia jogar, e lamento que tenha se lesionado, porque deverá ficar um tempo parado. Mas desejo-lhe o melhor, que se recupere logo", concluiu.

Espanha e Argentina vão reeditar a decisão entre os países na competição há três anos em Mar Del Plata. Mesmo sem Nadal, o time espanhol conseguiu derrotar os hermanos em uma quadra rápida sobre o mesmo Del Potro e David Nalbandian, dois jogadores que fogem um pouco à regra do tênis sulamericano e preferem o piso mais rápido. O time de Tito Vazquez luta pelo inédito troféu na maior competição entre nações do tênis.

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