De técnico novo, Nadia Petrova inicia processo por cidadania americana e mira top 10

Russa, que mora em Miami, vem trabalhando com ex-treinador de Wozniacki e já está mostra bom resultado, com vaga nas oitavas de Indian Wells

Da redação em 13 de Março de 2012 às 14:59

A experiente russa Nadia Petrova confirmou nesta semana que deu início ao processo para obter cidadania norte-americana. A atleta de 29 anos, a qual tem uma casa em Miami, declarou que se sente à vontade vivendo na região da Flórida.

"Gosto do estilo de vida. Gosto do clima. É um local perfeito para jogar tênis", disse a atual número 33 do ranking após vencer a australiana Samantha Stosur na última segunda-feira em Indian Wells.

Aos 29 anos, Nadia Petrova já trabalha para se naturalizar americana e quer voltar ao top 10
"Tudo é tão fácil. Você chega, precisa ir à farmácia, está 24 horas aberta. Há tudo aqui para as pessoas. Me sinto confortável aqui, numa atmosfera relaxante, sem estresse. Não tem o trânsito louco da Rússia e os invernos rigorosos", completou Petrova.

Contra Stosur, mesma adversária no US Open do ano passado, quando a australiana venceu o jogo feminino mais longo do torneio, em 3h16min, a russa conseguiu a vingança, mas em uma partida recheada de tensão novamente. As duas realizaram um jogo parelho de 2h46min, em que a moscovita levou a melhor por 6/1, 6/7(6) e 7/6(5).

"Após aquela derrota em Nova York, foi muito complicado para mim", disse Petrova. "Eu quis mudar tudo. Quis vencer e andar para fora da quadra com um W (alusão à "win", vitória em inglês)", completou.

Ao longo da carreira, Petrova conquistou 10 títulos, fez outras 11 finais e alcançou alguns resultados expressivos em Grand Slams, incluindo duas semifinais em Roland Garros. No entanto, a última temporada não foi nada boa e a tenista saiu do top 20 pela 1ª vez desde 2002.

À medida que se aproxima da casa dos 30, Petrova mantém o discurso positivo e quer retornar ao seleto grupo das melhores do mundo. "Eu quero voltar ao top 10. Seria maravilhoso", disse a russa, que foi número 3 em 2006.

"Tenho estado fora dessa categoria de jogadoras por alguns anos e seria uma boa coisa para mim desafiar as novas tenistas como (Petra) Kvitova e (Victoria) Azarenka. Elas são todas jovens e cheias de energia, sedentas por títulos e pelo número 1", concluiu a jogadora, que começou a trabalhar com Ricardo Sanchez, ex-técnico de Caroline Wozniacki.

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