Chinesa pode se tornar primeira jogadora de seu país a alcançar final de Major e quer aproveitar invencibilidade nesta temporada para bater Wozniacki
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Na Li chegou novamente à semifinal em Melbourne após vitória sobre Petkovic nesta terça |
Em 2010, o país mais populoso do mundo teve duas razões para comemorar o resultado no primeiro
Grand Slam do ano. Pela primeira vez na história do tênis, duas jogadoras da China chegavam a uma semifinal de um evento Major e as representantes de tal feito eram
Jie Zheng e
Na Li. Infelizmente, ambas caíram na penúltima rodada diante de
Justine Henin e
Serena Williams. Nesta temporada, era difícil prever que as chinesas voltariam a roubar a cena em Melbourne Park, porém a experiente Na Li voltou a dar as cartas e figura novamente nas semifinais nesta temporada.
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Chinesa tem mostrado grande forma em 2011 com 100% de aproveitamento |
Com um tênis sólido no começo do ano, a chinesa de 28 anos está invicta em 2011 e vem de um título no forte Premier de Sydney, após desbancar a favorita
Kim Clijsters na decisão. Em
Melbourne, uma campanha impecável sem perder sets e a nona cabeça-de-chave chega mais uma vez ao auge em um
Grand Slam. A fim de se tornar a primeira chinesa a jogar uma decisão de um evento deste porte, Li terá pela frente a dinamarquesa
Caroline Wozniacki, atual líder do ranking, que passou por Francesca Schiavone em três sets também nesta terça-feira.
Após a vitória diante Andrea Petkovic, Li foi surpreendida em sua coletiva de imprensa quando foi informada que a alemã havia declarado que a chinesa é sua favorita para vencer na Austrália. "Gostaria de poder vencer o torneio. Digo, primeiramente, obrigado pelas palavras dela (Petkovic). Talvez ela esteja muito confiante. Mas, para vencer aqui, inda tenho dois passos pela frente. é muito fácil falar alguma coisa", afirmou a número 11 do ranking.
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A fim de ser primeira chinesa na decisão de Slam, Li terá que passar por Wozniacki |
Questionada a respeito do valor dó possível título de
Grand Slam, a jogadora asiática não negou que seria um feito histórico não na questão individual, mas por toda a história de sua nação. "Nossa, seria incrível para mim, para meu time. Talvez seria algo sensacional também para o tênis na China", opinou a ex-top8, que ainda brincou com a comemoração pelo resultado. Afinal, chegar a uma semifinal de
Grand Slam não é todo dia que se consegue e, no fim, o cartão de crédito do marido era a saída para a chinesa. "Ele é totalmente controlado. Nos bancos chineses, se você usa o cartão de crédito, eles enviam uma mensagem, tipo onde você está, quanto você está gastando, essas coisas. Se eu usar, ele saberá, com certeza", esclareceu Li, esbanjando bom humor.
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