Jogador sonha em trazer uma medalha para o país nos Jogos de Guadalajara e comentou a vontade de compor a equipe da Copa Davis em 2012
Da redação em 20 de Setembro de 2011 às 05:26
Feijão estreou com vitória no ATP de Bucareste ao passar pelo experiente Tommy Robredo |
"O Feijão está crescendo pouco a pouco e cada vez mais. É um jogador de grande potencial, tem um perfil e uma maneira de jogar que se encaixam muito bem no tênis moderno. Naturalmente, ele vai compor nossa equipe na Copa Davis futuramente", afirmou.
João Zwetsch não chamou Feijão para os Playoffs contra a Rússia na última semana |
No confronto com o Uruguai, disputado em Montevidéu no último mês de julho, o jovem foi convocado ao lado de Thomaz Bellucci, Rogério Dutra da Silva e Bruno Soares. Como o Brasil abriu 3 a 0 e venceu o confronto já no sábado, Feijão pediu permissão a Zwetsch para viajar no domingo com destino a Colômbia para disputar um Challenger e não entrou em quadra na Davis.
Feijão esteve presente na equipe no duelo da Davis contra o Uruguai em Montevidéu |
Na medida em que ainda não estreou, ele mantém a expectativa alta. "Eu continuo trabalhando. A Copa Davis é como a Copa do Mundo para um jogador de futebol. Com certeza, seria demais entrar na quadra com o agasalho com o nome do Brasil", vislumbrou. Se não chegou a entrar em quadra pela Copa Davis, Feijão terá uma nova oportunidade de representar o País no México, com início previsto para o dia 14 de outubro. Ele forma a equipe masculina ao lado de Ricardo Mello e Rogério Dutra da Silva.
"Estou indo amarradão. É uma prévia das Olimpíadas e representar o Brasil tem um gosto especial. Vai ser parecido com a Copa Davis. Se eu trouxer uma medalha, a repercussão vai ser muito boa", disse Feijão, lembrando Fernando Meligeni (Santo Domingo-2003) e Flavio Saretta (Rio de Janeiro-2007), campeões pan-americanos. "Espero poder jogar as Olimpíadas em 2012", completou.
Feijão está animado para a disputa do Pan-Americano de Guadalajara |
"São quadras bem rápidas e tem a altitude. Como todos os jogadores atuam sempre na América do Sul, não terão grandes surpresas", disse Feijão, que aponta o argentino Horácio Zeballos e o chileno Paul Capdeville como alguns dos principais concorrentes. "Espero um torneio fortíssimo e acho que não tem favorito. O piso muito rápido iguala o jogo e todos têm condições", encerrou o atual número 87 do ranking que está disputando o ATP 250 de Bucareste (Romênia) e, na última segunda-feira, bateu o espanhol Tommy Robredo, ex-top5 e campeão de Masters 1000.
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