Cansado de azar em estreias, Mello joga Wimbledon para mudar panorama em Grand Slams

Paulista lamentou ter encarado adversários duros nos grandes eventos e quer mais sorte na chave em terceiro Major da temporada

Da redação em 15 de Junho de 2011 às 14:19

Mello não alcança bons resultados em Grand Slams há algum tempo
O brasileiro Ricardo Mello passou quatro anos afastado da chave principal de um Grand Slam. Desde que retornou aos maiores torneios do circuito em Roland Garros, em 2010, vem enfrentando rivais de alto nível logo na primeira rodada. Em Wimbledon, ele espera ter mais sorte.

Experiente, paulista quer mudar retrospecto em Wimbledon
"Quero chegar a Londres na melhor forma possível e se possível jogar contra um adversário que me dê mais ritmo, que não seja aquele cara que vem muito para cima. Vou torcer para pegar um jogo desse tipo", disse Mello antes de embarcar para o ATP 250 de 's-Hertogenbosch, onde foi eliminado na estreia pelo italiano Filippo Volandri na segunda-feira.

Em Roland Garros 2010, o brasileiro caiu na primeira rodada diante do croata Marin Cilic, então 12º do mundo. Em Wimbledon 2010 e no Aberto da Austrália 2011, enfrentou o compatriota Thomaz Bellucci, que estava dentro do top30. Em Roland Garros 2011, encontrou o norte-americano Mardy Fish, décimo do ranking.

Desde que voltou a disputar a chave principal dos mais importantes torneios, ele venceu apenas no US Open de 2010. Depois de bater o alemão Bjorn Phau (97º), foi eliminado pelo espanhol Juan Carlos Ferrero. Apesar da série de rivais de peso na primeira rodada, Mello não reclama.

Mello caiu no ranking, mas se mantém no top100
"Tenho jogado na estreia contra adversários realmente fortes, mas é uma dificuldade normal em torneios como esses. Acho que isso faz parte, porque é um campeonato no qual estão os melhores do mundo e não tem jeito: se você quiser avançar, tem que ganhar dos jogadores bons", afirmou.

O brasileiro de 30 anos iniciou a temporada no 76º lugar do ranking da ATP e agora ocupa a 90ª posição. Ele foi campeão do Aberto de São Paulo e seu melhor resultado em competições da ATP foi a semifinal na Costa do Sauípe. Até o momento, Mello faz um balanço positivo do ano.

"Estou jogado pouco na Europa, tenho me preservado mais e tirado umas semanas para treino, até porque daqui para frente devo jogar bastante. Depois de Wimbledon, ainda não sei se vou disputar os ATP nos Estados Unidos ou os challengers no Brasil. De qualquer maneira, tem muitos torneios em quadra rápida", encerrou.

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