"Brigona" nos últimos anos, Serena quer adotar a calma e evitar bate-bocas no US Open

Em 2009 e 2011, norte-americana não se comportou bem em jogos decisivos e já tem plano para se sair bem no caso de discussão com juízes

Da redação em 16 de Julho de 2012 às 10:48

No último domingo, a norte-americana Serena Williams deu sequência à ótima forma que se encontra no circuito e conquistou o Premier de Stanford, nos EUA, o 43º caneco da carreira. De quebra, aproximou-se de vez das três primeiras do ranking - a bielorrussa Victoria Azarenka, a polonesa Agnieszka Radwanska e a russa Maria Sharapova.

Serena comentou sobre seu comportamento em quadra para o US Open deste ano
Para a tenista de 30 anos, o próximo compromisso é a Olimpíada de Londres, no final do mês, mas Serena parece já pensar na gira pelas quadras rápidas nos EUA após o evento olímpico. No ano passado, em sua volta ao circuito depois de um longo período se recuperando de problemas de saúde, a ex-número 1 do mundo jogou muito bem os torneios sobre a superfície e chegou ao vice-campeonato do US Open.

No entanto, mesmo com o resultado expressivo em Nova York, outro fato que marcou a campeã foi o seu descontrole na decisão contra a australiana Samantha Stosur. A árbitra Eva Asderaki acabou sendo o "alvo" por conta de uma advertência à americana por ela ter vibrado antes do término de um ponto.

Dois anos antes, a juíza de cadeira também foi personagem em um jogo polêmico de Serena no Grand Slam nova-iorquino. Na semifinal contra a belga Kim Clijsters, Serena ameaçou uma fiscal de linha após ter perdido um ponto por conta de um foot fault.

A juíza de linha se dirigiu, então, até Asderaki, árbitra principal, e a última foi obrigada a aplicar uma advertência à Serena, que, como já havia levado uma chamada verbal, perdeu um ponto. Como tinha match point contra, acabou derrotada de uma forma lamentável e foi vaiada ao sair do Arthur Ashe Stadium.

Dessa maneira, após o título em Stanford e indagada a respeito dessas situações, Serena afirmou que tem apenas um objetivo - não entrar em discussão. "Se alguém me deixa muito furiosa, eu poderia argumentar um pouco, mas meu foco é tentar me manter calma ao máximo", sorriu a veterana. "Se não funcionar, vou estourar assim como aconteceu nos dois últimos anos", emendou.

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