Após derrota, Tsonga reclama de arbitragem e diz que Nadal recebe tratamento "preferencial"

No confronto da última quarta-feira, Rafael Nadal e Jo-Wilfried Tsonga saíram de quadra com sensações diferentes quanto ao resultado do jogo válido pelas quartas de final do Masters 1000 de Miami, porém concordaram em um aspecto, pelo menos - a insatisfação quanto à arbitragem.

Tsonga não gostou da atuação do ábritro de cadeira durante revés para Nadal em Miami

O tenista francês foi além e acusou o juiz argentino Daniel Steiner de conceder um tratamento "preferencial" ao adversário em várias de suas chamadas. "Não era justo", disse Tsonga.

"Durante toda a partida, tive que ficar pedindo o desafio e, na maior parte das vezes, eu estava certo. Os juízes nunca tomavam a iniciativa. Se a bola estava perto da linha, jamais decidiam contra Rafa e sempre contra mim, pois se ele quiser o juiz não arbitrará as semifinais nem as finais. Isso não me parece justo", acrescentou.

Tsonga, sexto da ATP, disse que perdeu a concentração na partida ao ficar muito focado nas linhas, no caso de precisar pedir o desafio eletrônico com chamada duvidosa. Por sua vez, Nadal concordou com as críticas do rival em relação à passividade dos juízes com o recurso do Hawk-Eye.

"É certo que com o desafio (eletrônico), os juízes de cadeira mudam menos de opinião do que antes. Já disse isso umas 100 vezes. Por causa dos vídeos eles não se arriscam, pois sabem que as câmeras podem contradizê-los", enfatizou Nadal, que, logo depois, discordou de Tsonga quanto ao fato de ser beneficiado nas chamadas.

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