Aliviado, Murray admite que foi difícil controlar pressão por longo tabu local em Wimbledon

Número 4 da ATP é o primeiro britânico desde 1938 a chegar à decisão em Londres e buscará o caneco no próximo domingo contra Roger Federer

Da redação em 6 de Julho de 2012 às 15:05

Tão perto! A Grã-Bretanha já vê a grande oportunidade de acabar com o jejum de 76 anos sem ter um campeão local em Wimbledon. Nesta sexta-feira, Andy Murray passou pelo francês Jo-Wilfried Tsonga por 3 sets a 1, com parciais de 6/3, 6/4, 3/6 e 7/5 e avançou pela 1ª vez à final do Grand Slam da grama. Desde Bunny Austin, em 1936, que o país não via um britânico na decisão em simples.

Após várias tentativas, Murray está finalmente na decisão de Wimbledon
"Foi incrível. Senti-me aliviado, senti um alívio assim que a bola entrou e eu ganhei. Quando me abraçou, Tsonga me deu os parabéns e disse que a bola não havia entrado. Mas eu tinha certeza que ela ia dentro assim que senti o contato da raquete com a bolinha", afirmou o escocês, que acertou o pedido do replay instantâneo no match point.

O atleta de 25 anos estava jogando a semifinal em Londres pelo quarto ano consecutivo, sendo que foi superado por Rafael Nadal nas três oportunidades anteriores. Nesta sexta-feira, Murray admitiu que foi complicado controlar a ansiedade em alimentar a expectativa de uma nação inteira.

"É difícil, é muito estresse. É sempre preciso se focar nos pontos e não pensar no que aconteceu apenas no passado. Depois, consegui me sentir confortável", disse o número 4 do ranking, que enfrentará Roger Federer na final. 

Federer já é um conhecido de Murray neste tipo de ocasião, já que foi seu carrasco nas decisões do US Open de 2008 e do Australian Open de 2010. Em 2011, Murray acabou superado pelo sérvio Novak Djokovic no último jogo do Australian Open. Para alcançar a quarta decisão do ano, Murray passou por trajetória com David Ferrer, Marin Cilic, Marcos Baghdatis, Ivo Karlovic e Nikolay Davydenko.

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