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Após quebrar jejum nos Majors, Murray tem planos de seguir com Ivan Lendl por longo período

Tenista britânico apontou evolução nos principais torneios do circuito e caneco do US Open ajudou para tirar a responsabilidade de suas costas


Em 2012, Andy Murray pôde ter o gostinho de vencer seu primeiro Grand Slam da carreira. Ao abocanhar o US Open, em setembro, o número 3 do ranking quebrou o jejum de taças da série e entrou, enfim, para o seleto grupo de campeões assim como Novak Djokovic, Roger Federer e Rafael Nadal.

Ron C Angle (TPL)
No US Open, Murray finalmente conquistou seu primeiro título de Grand Slam
Uma das armas para se chegar ao objetivo, segundo declaração ao jornal Daily Mail, foi a parceria com o ex-tenista Ivan Lendl no início da temporada. O tcheco naturalizado americano também sofreu com o tabu de Grand Slams em sua carreira profissional.

Assim como Murray, Lendl perdeu as quatro primeiras finais de eventos do alto escalão antes de faturar a sua primeira taça. "Quando começamos, era algo de curto prazo. 'Vamos ver como serão os primeiros meses do ano'. Agora estamos perguntando o que é que vamos fazer em quatro ou cinco anos Somos muito honestos e abertos e é por isso que estamos planejando um longo período", revelou o escocês.

Antes mesmo do US Open, onde bateu Djokovic em uma decisão de cinco sets, Murray já havia provado sua evolução em momentos decisivos em outros eventos. Em Wimbledon, em julho, perdera na final contra Federer quebrando um tabu de mais de 70 anos sem um britânico no último domingo.

No entanto, foi na semifinal do Aberto da Austrália, em janeiro, que Murray sentiu o primeiro sinal que sua relação com Lendl daria resultado. "Depois que eu perdi na semifinal do Aberto da Austrália, Ivan parecia dizer as coisas certas, que foi quando eu soube. Quando eu perdi em Wimbledon ele sabia exatamente o que eu estava sentindo, porque ele esteve lá mesmo", comentou.

As boa campanha em casa foi o alicerce para que o tenista de 25 anos conseguisse a medalha de ouro em simples para a Grã-Bretanha, algo que não acontecia há mais de 100 anos. O feito, aliado ao caneco em Nova York, tirou um peso das costas do atleta, que agora tem mais confiança para trabalhar.

"Desde os Jogos Olímpicos que eu me sinto um pouco melhor sobre mim mesmo. Acho que é mais fácil andar com a cabeça erguida, enquanto que antes eu estava sempre de cabeça baixa, não querendo que ninguém me visse ou dissesse qualquer coisa. É bom não ter que se preocupar com mais nada e ver o que mais eu posso conseguir", encerrou.

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Da redação

Publicado em 14 de Dezembro de 2012 às 14:50


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