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Federer diz à jornal que cogita voltar a ser número 1: 'Um dia talvez eu chegue lá'

Em entrevista ao New York Times, suíço mostrou-se animado com reta final da temporada e entra em 2012 botando pressão em Djokovic e Nadal


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Federer completou o ano com uma sequência de três títulos e 17 jogos de invencibilidade
Se fosse pensar racionalmente, Roger Federer já poderia estar sem gana no esporte que escolheu seguir para sua carreira. Afinal, para alguém que vence 16 Grand Slams, é líder do ranking por quatro anos seguidos e ainda tem tempo para cuidar das duas filhas, é difícil acreditar que sinta falta de algo em sua vida mais do que consolidada.

Mas isso seria plausível se a pessoa em questão não fosse Federer. Para o suíço de 30 anos, o tênis ainda contribui significamente para o seu dia a dia e ele não tem medo de afirmar - ainda quer voltar ao topo do ranking da ATP.

O seu ótimo fim de temporada - com direito a três títulos (ATP 500 da Basileia, Masters 1000 de Paris e ATP Finals) serviu como aperitivo para o que há por vir em 2012. Após a grande fase de Novak Djokovic, o sérvio terá muitos pontos para defender ao longo do ano. Ainda que bem menos, o fato acontece com Rafael Nadal, vice-líder, que se destacou principalmente na temporada de saibro, sua favorita na temporada.

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Sem pressão, Federer crê que pode chegar novamente à condição de número 1
Sobre a possibilidade de voltar a ser o melhor do mundo, Federerconfessa não almejar tanto essa condição, mas não deixa de sonhar. "Sei que há um longo caminho pela frente, mas, quem sabe? Um dia talvez eu chegue lá. Veremos. Prefiro ignorar isso agora porque sei que Novak [Djokovic] colocou isso muito longe de mim com seu ano incrível", disse em entrevista ao jornal New York Times.

Acostumado a sempre estar nos três primeiros lugares da tabela, Federer viveu uma situação incômoda em outubro, quando foi superado pelo britânico Andy Murray e caiu para a quarta posição do ranking. De quebra, ficou quase 11 meses sem vencer títulos, o que acabou exatamente na reta final de 2011. "De repente você joga bem, ganha 17 jogos seguidos e volta a sentir que está de volta na conversa se ganhar um Slam. Isso é interessante e me anima", completou.

No momento, Federerestá a 5.505 pontos de Djokovic. Nadal, por sua vez, tem 1.405 pontos a mais do que o terceiro colocado. Caso fique mais uma semana como número um do mundo, o suíço irá igualar o recorde de Pete Sampras, de 286 semanas no topo.

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Da redação

Publicado em 2 de Dezembro de 2011 às 17:15


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