Entrevista

"Ser o número 1 ou o número 2 não muda minha vida", diz Nadal

Em entrevista ao diário espanhol Marca, o espanhol falou, entre outras coisas, que para ele apenas importam os títulos


Nadal em ação em Rolland Garros
Rafael Nadalvolta ao tênis em Montreal. E o tênis volta a contar com seus atores principais. Em entrevista concedida ao diário espanhol Marca, o espanhol dissecou o momento que vive em sua carreira.

O espanhol afirmou, entre uma e outra resposta, que não norteia sua carreira pela obsessão por recordes, estando, sim, mais preocupado em jogar bem, ganhar títulos e aproveitar cada momento. Confira algumas declarações de Nadal.

Número um

"Isso virá quando tiver que vir. Agradeço o apoio dos torcedores, mas, sou sincero quando digo que minha grande felicidade não foi ter se tornado o primeiro do mundo. Minha grande felicidade foi vencer Wimbledon, foi ganhar na Austrália, foi me tornar campeão olímpico, foi ver a Espanha vencer a Davis, ainda que não estivesse presente ano passado, e foi ganhá-la em 2004".

"Fiquei muitos anos como número 2, então, quando finalmente consegui fiquei muito feliz, mas, depois percebi que ser número 1 ou 2 não mudou a minha vida. Não acordava radiante de manhã. Quando venci Wimbledon passei dois meses feliz porque havia concretizado um dos sonhos da minha vida"

Federer        

"Federer está onde deve estar. Os números falam a verdade (...) Ele é o melhor da história eu vivi, certamente. Depois, acredito que esteja Rod Laver. Um cara consegue ganhar duas vezes o Grand Slam e que fica sete anos, provavelmente os melhores de sua carreira, fora do principais torneios, deve ser o melhor da história, mas nunca se pode dizer o que teria acontecido e, além do mais, Federer ainda não encerrou sua carreira"

Grand Slams

Perguntado se poderia alcançar os 15 Grand Slams conquistados pelo suíço, Nadal se mostrou humilde. "Não, no momento, não", disse. "Não digo que não possa, mas prefiro seguir passo a passo, tanto na minha vida como na minha carreira. Penso no amanhã. Em treinar amanhã e estar bem", concluiu.     

US Open

Não sei como será minha participação. Depende de vários fatores: do meu desempenho em torneios anteriores, de meus joelhos, da minha confiança ao chegar em Nova Iorque.Se hesitar em Montreal e Cincinnati será mais difícil.  

Quadras duras

Se eu jogar mal como estava jogando na temporada de saibro não vou conseguir ganhar nada. Essa é a realidade. Quando estou bem, consigo jogar no mesmo nível em ambas superfícies. Agora, quando não estou no melhor da minha forma, é mais fácil triunfar na terra que no piso rápido.    

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Da redação

Publicado em 4 de Agosto de 2009 às 07:06


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