Federer minimiza período sem títulos e cutuca: "só me torno melhor quando ganho um grande torneio"

Cincinnati em agosto de 2012. Essa foi a ocasião em que Roger Federer levantou um título pela última vez. Desde então, o suíço não ganhou mais nenhum torneio e, na atual temporada, sequer foi finalista de alguma competição. A fase do tenista de 31 anos é, no mínimo, discreta se for comparada com os anos áureos em que liderou o ranking e o tirou da vice-liderança do ranking nessa semana.

Federer não está preocupado com jejum de títulos no circuito

"Fiquei feliz com os resultados do ano passado. Quando tudo estava bem, ninguém me atacou. Eu entendo que todo mundo quer ser número 1, mas me surpreendo que tudo tenha mudado tão rapidamente", criticou o suíço.

Após Indian Wells, uma das decisões de Federer foi ficar cerca de dois meses priorizar se preparando para os torneios no saibro. No entanto, em seu primeiro desafio, o campeão de 17 Grand Slams amargou uma eliminação precoce nas oitavas de final no Masters 1000 de Madri.

"Eu olho com uma visão maior. A curto prazo é importante em termos de confiança e de jogar bem, mas a longo prazo, estou indo bem também. Joguei durante seis semanas e decidi ficar sete fora, mas as pessoas às vezes não respeitam isso e eu me torno o melhor quando ganho um grande torneio. Agora é importante focar em Roma, vencer e se acostumar a jogar no saibro, onde se for mal acaba perdendo", explicou Federer, que enfrenta o italiano Potito Starace na estreia do Masters 1000 na Itália.

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INSTRUÇÃO:Raio-x dos golpes de Federer - Saque, forehand, backhand e slice de devolução  (Confira!)