Federer admite alívio por ter companhia de outros "trintões" em boa fase no circuito

Após vencer o tcheco Radek Stepanek na estreia do Masters 1000 de Madri, o suíço Roger Federer admitiu que se sente bem mais confortável que mais jogadores com mais de 30 anos lhe fazem companhia em um circuito dominado pelos mais jovens. Com 31 anos, o número 2 do mundo ainda mostra grande forma e vibra com outros "veteranos" em ascensão como acontece com o alemão Tommy Haas e os espanhóis Tommy Robredo e David Ferrer, por exemplo.

Federer é um dos poucos jogadores acima dos 30 anos que mantém bom nível

"É muito bom ter aquela geração de jogadores próxima de você", declarou Federer. "Se eu fosse o único cara com mais de 30 anos, provavelmente me sentiria desconfortável, para ser honesto. Mas não sou o único e é inspirador ver outros atletas, muitos tenistas acima de 30 anos, ainda disputando o circuito e jogando muito bem", emendou o campeão de 17 Grand Slams.

Federer ainda reiterou que é um desejo ultrapassar a barreira dos 35 anos e, dessa forma, os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro seriam uma prioridade para o suíço, que ainda persegue o ouro olímpico nas simples. "Sempre foi meu desejo jogar até 35 anos ou mais. Por essa razão, ainda sinto que tenho muitos anos pela frente", confirmou.

Essa semana, em Madri, Federer está em busca do 77º título na carreira, o que igualaria a totalidade de John McEnroe, o terceiro maior vencedor da Era Aberta (atrás apenas de Jimmy Connors e Ivan Lendl). Quando foi questionado sobre o que pensava em relação a se equiparar à lenda americana em número de títulos, o ex-líder do ranking brincou.

"E também os 70 de duplas", lembrou Federer sobre mais números de McEnroe. "Adoraria empatar com os 77 de McEnroe, não há dúvida disso. Ele foi um grande jogador e trouxe muita coisa para o tênis, assim como outros campeões e lendas que pavimentaram o caminho para nós", concluiu Federer.

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INSTRUÇÃO:Raio-x dos golpes de Federer - Saque, forehand, backhand e slice de devolução  (Confira!)