Tsonga aponta dificuldades de adaptação ao saibro e insiste: "não somos favoritos"

O francês Jo-Wilfried Tsonga rechaçou qualquer vantagem para a França no confronto de quartas de final diante da Argentina em Buenos Aires a partir de sexta-feira. Mesmo com um time aparentemente melhor no papel (além dele, os franceses contam com Richard Gasquet nas simples e Michael Llodra e Julien Benneteau para as duplas), o número 8 do ranking insiste em dizer que há pouca diferença entre as duas seleções.

Tsonga será uma das armas da França para superar a Argentina em Buenos Aires

"Não somos os favoritos no momento", declarou Tsonga. "Eles ainda têm Nalbandian, que ganhou grandes torneios no passado. Quando você tem um campeão como ele, a habilidade permanece para sempre, então acho que essa série seja muito perigosa. E depois eles têm caras muito emocionais, que gostam de jogar com a torcida como é [Carlos] Berlocq, que lutam pelo seu país. Acredito que será um grande embate e não há vantagem", emendou.

Um dos problemas para Tsonga é o longo período longe do saibro. A última vez que competiu na superfície aconteceu em junho do ano passado, em Roland Garros. "Será muito complicado me adaptar às condições", adicionou.

A Argentina, que procura seu primeiro caneco na competição entre países, entrará em quadra com Juan Monaco (19º), Horacio Zeballos (39º), Carlos Berlocq (71º) e David Nalbandian (128º). A história favorece os europeus, que levaram a melhor nos cinco confrontos anteriores, sendo o último nas semifinais de 2010.

Os seus resultados recentes e os dos seus companheiros podem ser exemplos da boa fase do time francês, que vem experimentando o controle do capitão Arnaud Clement, outro ex-tenista. Em Miami, Tsonga caiu nas oitavas de final, enquanto que Gasquet prosseguiu até as semifinais.

Por sua vez, os argentinos tiveram vida curta - todos os titulares não passaram da segunda rodada do Masters na Flórida.

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