Roddick se diz frustrado com lesões, para por até três semanas e está fora da estreia na Copa Davis

Roddick ficou limitado na movimentação ao sentir lesão na coxa direita e foi obrigado a desistir contra Hewitt em Melbourne

O americano Andy Roddick foi superado pelo próprio corpo nesta quinta-feira em partida contra o australiano Lleyton Hewitt válida pela 2ª rodada do Australian Open. Quando o placar anotava 2 sets a 1 para o ídolo local, o estadunidense foi obrigado a desistir do jogo por conta de uma lesão na coxa direita, que limitava sua movimentação há algum tempo.

"É uma sensação horrível estar na quadra limitado assim. Queria ver o que podia fazer. Não há muito tempo para pensar com clareza nessa situação. Ele é um adversário duro, sabia o que estava acontecendo. É uma coisa terrível,  estar lá na quadra compromissado dessa forma. É horrível", desabafou Roddick, que já havia saído da quadra antes para receber atendimento médico.

A contusão é a mesma que o tenista sofreu no mês de dezembro, comprometendo em parte sua pré-temporada para 2012. Roddick, em coletiva pós-jogo, disse que pode ter sofrido uma distensão do tendão da coxa e espera que consiga uma recuperação rápida para atuar no ATP 250 de San Jose, daqui a três semanas.

Em coletiva, norte-americano disse que não joga confronto diante da Suíça pela Davis, em fevereiro

Dessa maneira, o atual número 16 do mundo anunciou sua desistência do confronto diante da Suíça pela estreia do país na Copa Davis. Roddick acrescentou que já não tinha planos de jogar o duelo na cidade de Fribourg, entre 10 e 12 de fevereiro.

O ex-número 1 do mundo passou os últimos dois anos batalhando contra lesões, incluindo uma no ombro e também problemas abdominais que o tiraram de ação em boa parte de 2011. "É frustrante, isso te desencoraja. Você, como competidor, se sente muito mal e tem vontade de quebrar tudo. Mas não posso reclamar, tive 10 anos de plena forma. É muito o que uma pessoa pode querer. Os últimos dois anos foram muito difíceis, tanto fisicamente quanto mentalmente. É muito complicado", concluiu o jogador de 29 anos.

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ESPECIAL:Australian Open - Apesar de ser um Grand Slam, o Australian Open, pela sua distância e fuso horário, sempre ficou um pouco em segundo plano. Mas, em 2010, a Revista TÊNIS esteve lá pela primeira vez e conta como é o tênis na terra dos cangurus, ou coalas, se preferir   (Confira!)