Realista, técnico não vê Henin favorita em Wimbledon

Henin atingiu a final do Australian Open, em janeiro

Ex-número um do mundo, Justine Henin, mesmo tendo ficado mais de um ano longe do tênis, é sempre apontada entre as favoritas para qualquer torneio desde que voltou às quadras. Em Wimbledon, porém, pelo menos segundo o técnico da belga, não é bem assim.

Trabalhando com Henin desde que a tenista tinha 14 anos, o experiente argentino Carlos Rodriguez conhece bem o potencial da pupila, mas prefere ser realista quanto às chances da atual número 18 do mundo no Grand Slam inglês. "Justine não é uma das principais candidatas ao título em Wimbledon", confessou o treinador ao jornal belga La Derniere Heure.

"Ela tem uma chance, mas há outras garotas que estão melhores do que ela para o título. Espero estar errado, mas ela precisa de um tempo a mais", ponderou Rodriguez, satisfeito com o desempenho da tenista desde que voltou às quadras, em janeiro.

Com um início de ano promissor, com finais em Brisbane e no Australian Open, Henin caiu um pouco de produção e decepcionou em Roland Garros, seu torneio favorito, caindo ainda nas oitavas-de-final. "Depois das duas finais na Austrália, todo mundo falou que a rainha estava de volta, mas eu sabia que seria mais complicado", afirmou o técnico. "Lá, ela chegou mais fresca, sem pressão, e ainda era um elemento surpresa. Agora, não é mais este o caso".

Embora garanta estar confiante de que Henin fará um bom papel na grama inglesa, o argentino revela quais são os planos para o resto da temporada. "O objetivo principal é terminar o ano sem lesões, já que fadigas físicas e mentais a serem evitadas".

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