Na semi em São Paulo, Lindell afirma que Soderling é "simpático"

Lindell comemora vaga nas semifinais em São Paulo

A etapa paulista da Copa Petrobrás de Tênis vai ser inesquecível para um "brasileiro". Não é o caso de Marcos Daniel, nem de Thomaz Bellucci, os únicos representantes vivos do país no torneio. Trata-se do carioca Christian Lindell, carioca de 18 anos, que joga profissionalmente pela Suécia, e que já tem um lugar garantido nas semifinais de um Challenger pela primeira vez em sua promissora carreira.

E, por conhecer a terra escandinava e os seus jogadores, Lindell comentou sobre a sensação do momento da Suécia nos últimos dois anos: o atual número 5 da ATP, Robin Soderling. Ciente da fama do parceiro de treinos no circuito de antipático, mal-humorado e carrancudo, o carioca tem uma versão diferente sobre o assunto. "Muita gente acha que ele é uma pessoa má, mas é o contrário, ele faz muitas brincadeiras quando está conversando conosco e é muito 'gente boa'." Além disso, Lindell afirmou que o atual vice-campeão de Roland Garros o ajudou por algumas vezes nos torneios durante a temporada, inclusive, em São Paulo, está usando alguns acessórios que eram do sueco. "Ele (Soderling) me deu uma mala com roupa. Não é contrato, nada não. Eu me dou muito bem com ele, quem o conhece, sabe que ele é legal. Quem não conhece, eu entendo que o achem meio fechado, mas ele é simpático", afirmou Lindell, que estava vestindo uma camiseta dada por Soderling, na coletiva de imprensa dessa quinta-feira, após sua vitória contra o cazaque Yuri Schukin.

Carioca define o atual número 5 do mundo como uma pessoa legal e "gente boa"

Depois de se tornar o "carrasco" dos brasileiros nas duas primeiras rodadas - derrotou Feijão na estreia e Thiago Alves em seguida -, o jogador que defende a bandeira sueca está na expectativa de encarar Thomaz Bellucci, atual 27° do mundo e melhor tenista do país. E já com a semifinal garantida na capital paulista, a próxima semana promete ser melhor ainda, já que, com os 35 pontos da penúltima rodada na "capital da garoa", o carioca está subindo cerca de 100 postos no ranking, ficando perto dos 360 melhores jogadores do planeta.

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ESPECIAL: O estraga festas - Robin Soderling sempre teve jogo, mas precisou de sete anos para aprender a usá-lo. Poderá o sueco, às vezes mal humorado, conquistar os fãs?  (Confira!)