Números do escocês no Australian Open são ligeiramente superiores aos do número um do mundo
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Murray e Federer no US Open, em 2008 |
Na maioria dos principais critérios estatísticos, Murray leva vantagem. Mesmo tendo jogado menos sets que Federer ao longo da competição, 19 contra 20, o escocês leva vantagem no número de Aces.
Ainda no quesito serviço, segue o melhor desempenho do número 4 do mundo. No total, a principal esperança britânica cometeu 9 duplas faltas, contra 11 de Federer. Quanto à potencia do saque, Murray também ganha, tendo sacado a 216 Km por hora, contra 211 de Federer.
Confira as estatísticas dos dois jogadores:
Andy Murray (classificação geral) | Roger Federer (classificação geral) | |
Aces | 56 (oitavo) | 47 (décimo primeiro) |
Duplas Faltas | 9 | 11 |
Velocidade de serviço | 216 Km/h (décimo segundo) | 211 Km/h (décimo oitavo) |
Pontos ganhos no primeiro serviço | 79% (oitavo) | 78% (décimo segundo) |
Pontos ganhos no segundo serviço | 52% (décimo) | 51% (décimo terceiro) |
Pontos devolvendo primeiro serviço | 136 (terceiro) | 148 (segundo) |
Pontos devolvendo segundo serviço | 138 (sexto) | 145 (quarto) |
Break Points convertidos | 35 (primeiro) | 33 (quarto) |
Confronto direto | 6 | 4 |
Ainda que o britânico leve vantagem na maioria dos quesitos, impera o equilíbrio. Em um dos índices mais importantes em uma partida, o número de pontos ganhos no primeiro e no segundo serviço, a vantagem do escocês, mas por pouco. 79 e 52%, contra 78 e 51%, configurando empate técnico.
Vantagem de Federer
Nem em todos os critérios Murray ganha. No que diz respeito a pontos ganhos devolvendo tanto o primeiro quanto o segundo serviço, a vantagem é do suíço. Vantagem pequena, implicando em outro empate técnico.
Além disso, o suíço leva outra vantagem. Ao contrário de Murray, ele não está pressionado para vencer seu primeiro Grand Slam. Como disse o próprio Federer: "Ele quer isso muito mais do que eu". Esse fator psicológico não é levado em conta nas estatísticas.
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ESPECIAL:Para a história - O adversário de Federer na final de Wimbledon não foi Roddick, mas a história. E ela, assim como o norte-americano, perdeu. (Confira!)
Felipe De Queiroz
Publicado em 29/01/2010, às 13h47 - Atualizado em 01/07/2013, às 12h22