Profetizando?
Em entrevista, bicampeão de Wimbledon diz serem dois planos difíceis, mas possíveis
Acreditando que seu auge como atleta ainda está por vir, o britânico Andy Murray disse ser possível que o bicampeonato de Wimbledon seja o começo de uma caminhada que passará pela conquista de mais duas medalhas olímpicas e também pelo posto de melhor tenista do mundo. O atual vice-líder da ATP, porém, reconhece as dificuldades, principalmente quando se trata de superar o sérvio Novak Djokovic.
“É possível. Eu prefiro sonhar o mais alto que posso, mesmo que não alcance depois. É melhor tentar terminar o ano como o número um e encerrar como segundo. Adoraria ser o líder, mas eu acho que as pessoas estão esquecendo o que Djoko tem feito, por causa da derrota na terceira rodada”, disse. “Nos últimos 18 meses ele foi inacreditável e perdeu pouquíssimas partidas. Então, se eu quero superá-lo, terei que tentar ganhar mais partidas contra ele. E eu acredito que ele voltará muito forte depois desta derrota aqui em Londres”, completou o tenista que venceu dez confrontos contra Djokovic, em 24 oportunidades.
Quando questionado sobre as próximas Olimpíadas, em agosto, o campeão de Londres-2012 demonstrou-se empolgado. “Estou ansioso para o Rio de Janeiro. Acho que será um evento maravilhoso. Obviamente será diferente para mim porque a última foi em casa, mas ganhar a medalha de ouro me fez perceber o quão especial e grandioso é este evento”. Além da esperança de conseguir defender seu posto olímpico, Andy também espera uma segunda medalha, nas duplas, ao lado de seu irmão mais velho Jamie Murray.
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Publicado em 12 de Julho de 2016 às 15:40
