Favoritismo à Prova

"Esperava muito mais dele no último jogo", admite Dolgopolov sobre Murray

Surpresa do Slam australiano até aqui, ucraniano declarou que considerava adversário melhor do que viu em jogo da Davis há cinco anos


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Ucraniano Dolgopolov é a grande sensação do Aberto da Austrália deste ano e já está nas quartas
Em 2006, Andy Murray despontava como uma das grandes promessas do tênis para o futuro que viria, enquanto que Alexandr Dolgopolov tentava engrenar sua trajetória no esporte ainda com 16 anos de idade. No duelo entre Ucrânia e Grã-Bretanha da Copa Davis daquele ano, os dois jovens talentosos se colocavam frente à frente para defenderem suas nações no torneio mais importante entre equipes e fariam o único confronto antes das quartas-de-final do primeiro Major de cinco temporadas depois.

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Tenista ucraniano admitiu que esperava mais de Murray no último jogo entre ambos
Maior surpresa do Aberto da Austrália até aqui, Dolgopolov bateu grandes jogadores em sua trajetória como o francês Jo-Wilfried Tsonga, vice-campeão em Melbourne há três anos, e Robin Soderling, quarto melhor do mundo e vice-campeão de Roland Garros por duas vezes. Agora, o adversário britânico é o próximo obstáculo para o ucraniano de 22 anos, que deseja continuar com a belíssima campanha no país.

Às vésperas do embate decisivo novamente na quadra Rod Laver, o jogador do Leste Europeu acredita que tem chances de desbancar Murray e declarou que, mesmo com a derrota na Davis, acreditava que o escocês apresentasse um tênis melhor. "Lembro que eu estav esperando bem mais dele. Ele não jogou particularmente rápido. Eu pensei que ele variava o ritmo do jogo e não havia jogado com esses atletas na vida real, eu apenas assisti a eles na TV. Mas ela faz com que eles pareçam mais rápidos em quadra", admitiu o 46º colocado no ranking de entradas.

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Murray quer ter cuidado com adversário nesta quarta

Por sua vez, Murray acredita que terá um grande desafio pela frente, já que, pelo pouco que conhece do jogo do oponente, o estilo do ucraniano é totalmente diferente dos atletas do circuito, com muitas armadilhas e variação. "Joguei apenas uma vez com ele, conheço-o pouco, mas ele tem um jogo não ortodoxo, muito diferente dos demais atletas. Ele tem um jogo que faz você jogar bolas estranhas ou não atuar bem. Então, você precisa jogar sólido contra ele, porque se você deixar uma brecha, ele aproveita. Tenho que estar muito concentrado na partida para conseguir vencê-lo", analisou o quinto favorito ao título em Melbourne.

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Da redação

Publicado em 25 de Janeiro de 2011 às 12:41


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