Em entrevista no Rio, Guga afirma que time brasileiro da Davis é "imprevisível"

Guga falou sobre a equipe brasileira da Copa Davis nessa quinta-feira no Rio de Janeiro

Durante coletiva concedida aos jornalistas no Clube Caiçaras, no Rio, o ex-número um do mundo Gustavo Kuerten tratou de oficializar a partida amistosa que disputará contra André Agassi no dia 11 de dezembro, no Ginásio do Maracanãzinho. Na entrevista à imprensa, Guga relembrou os grandes duelos contra Agassi quando jogavam no circuito profissional, entre elas, a mais importante para o catarinense, a final da Masters Cup de Lisboa em 2000.

Porém, nem somente de assuntos agradáveis se tratou a entrevista. Questionado sobre o que achou da derrota de virada para a Índia na repescagem do Grupo Mundial da Copa Davis, o ex-tenista não hesitou em responder. "Nosso time já era para estar na elite nas últimas duas edições. Mas nossa equipe ainda é vulnerável, imprevisível dentro da experiência dos jogadores nesta competição", declarou Guga, que sempre foi o protagonista da equipe brasileira quando disputava os confrontos da competição.

O brasileiro que ficou 52 semanas na liderança do ranking da ATP sabe que a regularidade do grupo é essencial para que o Brasil consiga voltar à primeira divisão da Davis, mas que no momento, o país não está preparado pela falta de reposição na equipe. "A Davis é uma competição diferente. Vai demorar mais um ou dois anos para se entender isso, a não ser que tenhamos um top 10 surgindo em breve. Enquanto isso, vamos ficar ali pelo Zonal Americano e às vezes no Grupo Mundial. O ideal é que dentro de quatro, cinco anos tenhamos quatro ou cinco jogadores para revezar e jogar os confrontos", finalizou o ex-jogador de 34 anos e vencedor de três Roland Garros na carreira.

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