Depois de muitas reclamações, a entidade estuda alterar o programa
Carolina Almeida em 29 de Janeiro de 2010 às 16:16
A direção da WTA estuda mudar algumas regras do controle antidoping do circuito entre as quais destaca-se a "whereabout", que exige que as atletas informem sua localização em determinados dias e horários. Esta medida, especificamente, já foi bastante questionada.
A obrigatoriedade da localização regular das atletas durante os torneios rendeu muitas discussões após a belga Yanina Wickmayer ser punida por não estar no local combinado por três vezes. A tenista retrucou, afirmando que não havia sido informada corretamente sobre as visitas.
Desde que foi imposta pela WADA, 65 profissionais belgas iniciaram processos judiciais contra a regra, que consideram contrariar a Convenção Européia dos Direitos Humanos.
"Há regras definidas e os atletas profissionais têm de cumpri-las. Se elas precisam ser mudadas? Sim, e estamos defendendo tais mudanças em relação ao whereabout", afirmou a presidente da WTA, Stacey Allaster.
Segundo Allaster, o programa, de tolerância zero, é aceitável desde que alguns procedimentos sejam modificados. As atletas afirmam que nem elas próprias conseguem ter certeza do horário e local que estarão durante a temporada de torneios.
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