Campeões por equipes, espanhóis tiveram o melhor ano de sua história em 2008
José Eduardo Aguiar em 24 de Novembro de 2008 às 12:27
Espanhóis comemoram o título em Mar Del Plata |
Com uma temporada fantástica, apesar da ausência na decisão, Rafael Nadal é o maior responsável por este sucesso. Além de ter tido participação decisiva nas fases anteriores da Davis, o jovem de Manacor se tornou o primeiro tenista espanhol a terminar uma temporada na liderança do ranking mundial, após tirar Roger Federer do posto que ocupava a mais de quatro anos.
A coroação de Nadal veio com o título no Masters Series de Toronto e o vice em Cincinati, uma semana antes de dar a maior alegria na história do tênis para a sua torcida. A medalha de ouro olímpica conquistada na China, diante de Fernando González na final, colocou o tenista de vez no coração dos espanhóis.
Nadal ganhou a medalha de ouro na China |
Enquanto Nadal fazia história, outros tenistas espanhóis também buscavam o seu espaço e colocavam o nome do país no topo do cenário mundial. Nicolas Almagro começou o ano vencendo no Brasil e no México, chegando a ocupar a 11ª posição no ranking. Já David Ferrer, que passou a maior parte do ano entre os cinco melhores do mundo, venceu em Valencia diante de sua torcida.
Marcel Granollers, revelação do tênis espanhol, conquistou seu primeiro título como profissional, em Houston, vencendo James Blake na final. Enquanto o jovem debutava como campeão, o herói da final da Davis também levantava seu troféu em 2008. Fernando Verdasco, que fechou o ano como 16º do ranking, conquistou o ATP de Umag, na Croácia.
Além do namorado de Ana Ivanovic, outro que também triunfou e colocou o nome da Espanha no posto mais alto do pódio foi Albert Montañes, com a vitória em Amersfoort. Fechando a lista de campeões espanhóis, Tommy Robredo levantou o troféu em Bastad, completando a lista de 16 conquistas para o país.
Verdasco é abraçado pelos companheiros após definir o título para a Espanha |
Muitos países, como o Brasil, por exemplo, chegaram a ter o número um do mundo, mas não conseguiram obter a mesma supremacia em âmbito geral. Porém, o título da Davis não só prova que a Espanha é muito mais do que apenas o sucesso de Nadal, como também revela uma geração que ainda pode dar muitas alegrias ao país. Definitivamente, em 2008, a Espanha foi a pátria das raquetes.
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