Stosur diz que pausa para tratamento de doença foi a chave para o sucesso na carreira

Australiana lutou contra Doença de Lyme e meningite viral há quatro anos, mas nunca deixou de acreditar em seu potencial para vencer no esporte

Da redação em 26 de Setembro de 2011 às 12:20

Depois de ver Lleyton Hewitt brilhar no início dos anos 2000 com títulos do US Open, Wimbledon e do bicampeonato na Masters Cup, a Austrália passou por um período de ostracismo no tênis, se for considerada apenas a modalidade de simples. Resquícios foram Alicia Molik e Jelena Dokic, que chegaram às quartas do Australian Open ao longo da década, mas decaíram por conta de lesões e problemas pessoais.

Sam Stosur surpreendeu no US Open e conquistou o primeiro Grand Slam de simples na carreira
No entanto, se nas simples o tênis australiano torcia para a aparição de um "salvador", nas duplas o sucesso vinha através de Samantha Stosur. A jogadora natural de Brisbane reinava nas duplas ao longo das temporadas e abocanhou nada menos do que quatro taças de Grand Slams (duas nas duplas tradicionais e duas nas mistas), além de ser número 1 do mundo.

"Ter sucesso nos Grand Slams foi meu sonho desde os oito anos de idade". Essa declaração resume a história de Stosur, que não satisfeita com o desempenho nas duplas, foi procurar os bons resultados também no individual. Em 2010, foi uma das grandes surpresas de Roland Garros ao chegar à final.

Depois disso, veio a glória que faltava em sua trajetória - uma campanha magistral no US Open, com direito a vitória em cima de Serena Williams na decisão em pleno 11 de setembro de Nova York. Mas nem tudo isso fez com que a atleta de 27 anos deixasse sua humildade de lado.

Australiana teve que superar problemas de saúde para se sobressair no tênis
Em entrevista à Associated Press (AP),Stosur disse que o período que ficou parada por conta de uma recuperação da doença de Lyme a ajudou a ter uma segunda chance no esporte. "Foi um logo e lento processo, mas me deu uma chance de reavaliar meus objetivos e não deixar pedra no caminho para alcançá-los", declarou a atual número 7 do ranking, que também teve que se tratar de meningite viral há quatro anos.

"Às vezes, é fácil duvidar de suas habilidades com a longa jornada. Sempre trabalhei bastante para me tornar a melhor atleta que pudesse ser, e acreditei em mim mesma", concluiu Stosur, que parece dividir as atenções com Bernard Tomic como os grandes nomes da nação da Oceania.

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