Roddick não liga para "jogo feio" e prega luta e paciência para seguir vivo no US Open

Roddick teve trabalho contra Russel na estreia no US Open, mas segue vivo em NY

Foi em solo americano que Andy Roddick conquistou o maior torneio de sua carreira - o US Open, em 2003. Foi nesse mesmo ano e por grandes campanhas nas quadras rápidas da América do Norte (troféus em Montreal e Cincinnati), o que os 'yankees' chamam de temporada do verão americano, que o estadunidense conseguiu alcançar o posto de número 1 do mundo.

Por uma década, Roddick esteve entre os dez melhores, porém hoje, com seus 29 anos, o atleta saiu do top20 após maus resultados e seguidos problemas de lesão. Na estreia do Major nova-iorquino, Andy sofreu contra o compatriota Michael Russell, número 96 do ranking, mas venceu em quatro sets e segue vivo na chave. 

Norte-americano descarta estar entre os favoritos e quer pensar jogo a jogo no US Open

Em entrevista à ESPN, Roddick confessou que ainda busca sua melhor forma. "Tudo bem, ainda estou tentando me achar", disse o atual 21º colocado da ATP. "Ainda estou com pouco ritmo de jogo este ano. Mas vou seguir lutando, pois é isso que faço. Não ligo se jogo feio, vou tentar seguir avançando", declarou. 

Consciente de suas limitações no momento, Roddick minimizou suas chances no torneio onde também foi vice-campeão há cinco anos. "Não tenho a pretensão de dizer que estou na forma ideal para ser campeão. Outros conseguiram trabalhar melhor nos torneios prévios, mas vou ter essa oportunidade. Não preciso ganhar o torneio amanhã, somente minha próxima partida", concluiu o americano.

Na próxima fase, Roddick enfrenta a nova esperança do tênis norte-americano, o jovem Jack Sock, de 19 anos e o número 555 do ranking. Na estreia, o convidado da organização surpreendeu o experiente francês Marc Gicquel por 3 sets a 1. Roddick e Sock duelarão no último duelo da sessão noturna do Arthur Ashe Stadium dessa sexta-feira.

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