Roddick dispara contra imprensa local e afirma não estar decadente

Em má fase, Roddick afirma que precisa de tempo para voltar aos resultados no circuito

Primeira vez em uma década que se encontra fora do top20. Não vencia um jogo desde Wimbledon, problemas de lesão e de confiança. Essa era a realidade de Andy Roddick antes do ATP 250 de Winston-Salem, para muitos especialistas, um jogador em decadência. Mas, em uma semana, o ânimo do norte-americano mudou e Roddick já está nas semifinais do torneio local.

Na tarde dessa quinta-feira, com apoio maciço da torcida, o ex-número 1 do mundo derrotou o argentino Juan Monaco em sets diretos e terá um duelo caseiro com o compatriota John Isner, que passou pelo cirpriota Marcos Baghdatis.

Americano caiu no ranking após ficar parado por lesão abdominal

Para o atleta de 29 anos, a sequência de jogos é essencial para a volta do ritmo de jogo e acredita que a imprensa foi muito dura nas palavras quando se referiu à má fase do americano. "Li bastante e ouvi muito sobre decadência, mas este é meu terceiro torneio em cinco ou seis meses, então é duro vencer quando você não está jogando", disse o atual 21º colocado do ranking da ATP, que sentiu uma lesão abdominal há algumas semanas.

No retrospecto do confronto da semifinal, a vantagem é de Roddick, que venceu três dos quatro jogos com Isner. Os dois se enfrentaram nesta temporada, na segunda rodada do Masters 1000 de Indian Wells, com vitória de Andy.

No entanto, a única vitória de Isner ocorreu na terceira rodada do Aberto dos Estados Unidos, último Grand Slam do ano e que começa já na próxima segunda-feira. Roddick, cabeça 21 da competição, encara na estreia o compatriota Michael Russell, enquanto que Isner, cabeça 28, encara o mesmo Baghdatis.

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