Jovem de 15 anos teve experiência de atuar ao lado de grandes jogadores em sua jornada no juvenil e já mescla calendário com eventos profissionais
Da redação em 17 de Agosto de 2011 às 10:24
Bia Haddad aparece como a grande esperança do tênis feminino no Brasil |
Dono de três títulos de primeira linha, Fernando Meligeni, 25º do mundo em 1999, acompanhou um jogo na campanha que levou a garota ao vice-campeonato do Future realizado no Clube Paineiras, há duas semanas. "Parabéns, Bia. Belo jogo. Gostei, focada, metendo a mão na bola e agressiva. Torço muito por você", escreveu o ex-tenista no Twitter.
Na semana passada, Meligeni promoveu uma clínica durante o torneio realizado no Clube Espéria e encontrou Bia Haddad pessoalmente. Ela nasceu no mesmo ano de Carolina Meligeni Alves, sobrinha do ex-jogador, e ficou lisonjeada com os elogios do antigo tenista.
"Quando eu tinha uns 10 anos, fui para a final de um torneio com a Carol, e o Fernando me entregou o troféu. Achei a coisa mais legal do mundo. Agora, ele apareceu, viu um pouco do meu jogo e fiquei super contente, porque ele foi um grande jogador. O Fernando me parabenizou e eu agradeci", explicou Bia.
Jovem atleta foi elogiada por grandes nomes do tênis nacional como Meligeni e Paulo Cleto |
Elogiada por Meligeni e Cleto, Bia Haddad, que treina na academia de Larri Passos desde o fim de 2010, está associada a mais um nome de peso na história do tênis nacional. Ela deixou São Paulo para morar sozinha em Balneário Camboriú e é uma das integrantes do projeto idealizado por Gustavo Kuertenpara formar tenistas visando as Olimpíadas de 2016, além de contar com apoio dos Correios para viajar.
Brasileira já teve a chance de ver nomes como Federer em ação |
Na transição para os torneios profissionais, a garota com idade de juvenil enfrenta adversárias muito mais experientes e melhor ranqueadas. No evento realizado no Paineiras, ela chegou até a final pela primeira vez, mas foi derrotada por Maria Fernanda Alves, 13 anos mais velha e com uma participação na chave de duplas do Aberto da Austrália, em 2005.
"Não estou sentindo tanta pressão por disputar torneios profissionais, consigo jogar solta. Tenho que levar numa boa e lutar como se fosse um jogo normal. Quero ver a realidade dos torneios profissionais. Acho que a diferença maior é a parte mental. No nível de jogo, mesmo no juvenil tem umas meninas que são iguais ou melhores do que as daqui do profissional, principalmente no exterior", concluiu.
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