Melo e Soares buscam eficiência nos pontos decisivos para superar estreia em Londres

Dupla brasileira encara sacadores John Isner e Andy Roddick e já admite levar vários aces; porém, estratégia é focar nas devoluções em pontos-chave

Da redação em 27 de Julho de 2012 às 10:30

Os mineiros Marcelo Melo e Bruno Soares, melhores duplistas do país na atualidade, tem consciência de que não terão vida fácil na estreia dos Jogos Olímpicos de Londres. No próximo sábado, a parceria enfrenta a dupla norte-americana formada por John Isner e Andy Roddick, dois exímios sacadores e, mesmo priorizando a carreira de simples, costumam se dar bem em uma quadra de grama, piso do torneio olímpico (em Wimbledon).

Bruno Soares e Marcelo Melo estreiam neste sábado na Olimpíada contra americanos
Cientes de que precisarão ter muita eficiência nas devoluções de saque, Melo e Soares já começam a trabalhar bastante o aspecto psicológico, já que deverão tomar vários serviços sem possibilidade de resposta.

"A gente sabe que vai ser um jogo duro por estarmos em quadra de grama, eles são jogadores que têm um saque muito bom. Temos que fazer uma estratégia de jogo sabendo que oportunidades contra esse tipo de jogador são poucas. O importante é saber que fiz dois belos resultados naquela grama e independentemente do parceiro posso ir bem novamente. Tenho que estar focado no meu jogo", afirmou Melo, número 1 do Brasil no ranking da ATP e que alcançou as quartas de final no Grand Slam inglês em 2012.

No entanto, seu melhor resultado em Wimbledon veio com o antigo parceiro André Sá. Em 2007, os dois fizeram uma belíssima trajetória e pararam apenas na semifinal da competição. Por sua vez, Bruno disputará pela primeira vez uma Olimpíada e já espera uma partida complicada desde o início.

"É um jogo chato, aquele jogo que os caras vão ficar dando 'porrada' de saque e querer pontos mais curtos. Precisamos entrar concentrados no nosso saque porque, na grama, vai ser difícil quebrar e também tentar fazer os caras jogarem, já que são grandes sacadores mas não têm um voleio tão bom", explicou o tenista de 30 anos.

O Brasil também terá em quadra a outra parceira, formada por Thomaz Bellucci e André Sá. Porém, os representantes tupiniquins não terão vida fácil, já que enfrentarão a dupla norte-americana dos irmãos Bob e Mike Bryan, principal favorita ao título em Londres.

Confira mais notícias sobre o mundo do tênis...

Bellucci leva azar no sorteio e estreia contra Tsonga na Olimpíada

Bellucci e Rogerinho asseguram vaga para o Brasil no US Open

Na Suíça, Bellucci busca manter embalo no palco de sua primeira grande glória da carreira

Semifinal em Stuttgart recoloca Bellucci no top 60 do ranking da ATP

Vitória do Palmeiras na Copa do Brasil motiva Bellucci rumo à vaga na semifinal em Stuttgart

Bellucci sofre com baixo ranking e terá que encarar o quali em Toronto e Cincinnati

ITF concede convite e Bellucci disputará as Olimpíadas em simples e duplas

Vice do Australian Open de 2001, francês Arnaud Clement anuncia aposentadoria de simples

Punido pela ATP, Nalbandian deixa de somar pontos por final de Queen´s

Polícia britânica investigará Nalbandian por conduta antidesportiva em quadra

ESPECIAL:Os degraus da maioridade - Como passar do tênis juvenil para o profissional? Existe uma forma "menos dolorosa"? Como fazer essa transição para ter maiores chances de sucesso na carreira? Procuramos a resposta com os futuros talentos do Brasil que estão tendo contato com os primeiros desafios da vida adulta no esporte   (Confira!)

Notícias

Mais Notícias