Lenda americana lembra que números de Rafa não mentem e que até os rivais Djokovic, Federer e Murray concordariam com possível alteração em 2013
Da Redação, Em São Paulo em 26 de Abril de 2013 às 08:59
"O tênis é um jogo de números" e, por isso, o norte-americano John McEnroe, autor dessa declaração, reitera que os sete títulos de Rafael Nadal em Roland Garros deveriam fazê-lo do principal cabeça de chave para o Grand Slam que começa no final de maio.
| Se for cabeça 5, Nadal poderá encontrar Djokovic, Federer ou Murray antes da semifinal em Roland Garros |
Vice-campeão em Paris no ano de 1984, McEnroe sugeriu que os demais rivais - principalmente Novak Djokovic, Roger Federer e Andy Murray - apoiassem a ideia, já que se livrariam de um teste indigesto numa provável quartas de final.
"Garanto que nenhum desses quatro jogadores, por melhores que sejam, querem vê-lo nas quartas de final. Honestamente, eu o colocaria como cabeça 1. Acho que ele merece e os outros jogadores também", afirmou Johnnie Mac.
Há poucas chances de Nadal superar David Ferrer, hoje o quarto do mundo, antes de Roland Garros porque defende muitos pontos - os títulos em Barcelona e no Masters 1000 de Roma. Assim, como quinto favorito em Paris, estaria no caminho de alguns dos quatro primeiros cabeças de chave antes da semifinal.
"Não dá nem para questionar que ele deve ser um cabeça maior que David Ferrer ou talvez até Andy Murray no saibro, apesar de respeitá-los. Djokovic é o único que podem argumentar que deveria ficar à frente de Nadal. Mas não sei se estão dispostos a fazer essas mudanças", continuou McEnroe.
Para o norte-americano, que sempre foi conhecido por sua personalidade forte e as confusões em quadra, Nadal, independente se for cabeça 1 ou 5, é cotado para vencer novamente em Roland Garros, mesmo que o espanhol esteja há pouco tempo em competição após sete meses afastado por conta do joelho. "Acho que ser melhor de cinco sets talvez o ajude, dê mais tempo. Não sei como ele está fisicamente agora. Vi alguns de seus jogos e ele parece muito bem", concluiu.
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