Quadra escolhida para as quartas-de-final, segundo o time espanhol, não está dentro das normas da ITF e gera polêmica no mundo do tênis
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| Time norte-americano conseguiu aproveitar "vantagem" de piso em 2007 e derrotou Espanha em casa |
A Associação Norte-Americana de Tênis, a USTA, anunciou a escolha do piso rápido para o duelo diante da Espanha, em julho, em Austin, pelas quartas-de-final da
Copa Davis. Porém, a Espanha entrou com um recurso diretamente com a Federação Internacional de Tênis (ITF) reclamando da atitude.
A alegação da Federação Espanhola é que a escolha da superfície ficou fora das normas concedidas pela ITF. Segundo a entidade espanhola (RFET), o piso escolhido foi igual ao utilizado no
ATP 250 de San Jose, o qual é somente usado neste evento.
Segundo as regras, um piso só pode ser utilizado em jogos da
Davis se está em, pelo menos, três eventos nível ATP do circuito. Ainda assim, o piso de acrílico escolhido e a empresa que o produz não estão sequer homologados junto à ITF.
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| Verdasco é o único espanhol com experiência na superfície "proibida" dos norte-americanos |
O presidente da RFET, Jose Escañuela, compareceu a uma coletiva de imprensa durante o
ATP de Barcelona nesta terça-feira ao lado do capitão espanhol, Albert Costa, e explicou que o recurso foi apresentado na última semana. "É uma quadra que não conhecemos, porque não cumpre com a norma. Só um jogador nosso jogou nela,
Fernando Verdasco (ganhou San Jose em 2010). Então, é um problema pois não poderiamos treinar previamente já que esta quadra não está homologada", lamentou Costa.
Em 2007, a equipe espanhola foi à Winston Salem, também pelas quartas-de-final, e foi derrotada em uma quadra parecida. Foi feito um protesto sobre o mesmo problema, que não foi acatado pela entidade responsável. "Só queremos o fair-play e que a norma seja cumprida. Se a federação quer que a competição seja tão importante como é, terá que respeitar o espírito esportivo e a vontade dos jogadores como aconteceu com o sucesso do hawk-eye", declarou Escañuela.
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