Suíço agradeceu ao carinho do público paulistano e comentou sobre experiência de ver fãs em prantos ou eufóricos à espera de autógrafos ou fotos
Da redação em 12 de Dezembro de 2012 às 11:21
Desde o primeiro momento em que pisou no Brasil, na última terça-feira, o suíço Roger Federer causou frisson em todos os lugares pelo qual passou na cidade de São Paulo. Eram fãs vindos de todas as partes do país a fim de obter um autógrafo, uma foto, uma palavra com o maior tenista de todos os tempos, que confessou ficar surpreso com tanta emoção encontrada na capital paulista.
Federer atendeu pacientemente os milhares de fãs em São Paulo |
"Tenho certeza que eles ficam felizes em me ver, é provavelmente muita euforia. Eles são apenas muito emotivos, mas é agradável. Ficam felizes mesmo quando eu não posso tirar foto ou lhes dar um autógrafo. É parecido na Ásia. Em frente ao hotel, começou com quatro pessoas, depois 20, 50, centenas. Mas eles são educados. Fazem fila e eu fico 20 minutos lá", contou Federer, que chegou a conceder autógrafos até aos jornalistas no Ibirapuera.
No entanto, apesar de todo carinho que tem dos torcedores, Federer, de 31 anos, defende os pés no chão para lidar com as diferentes emoções na carreira. "Tenho que lembrar sempre de onde vim. Gosto da vida normal, de ficar só com família e amigos, no silêncio. Mas também é bom mergulhar nessa loucura, nessa vida incrível. Já passei por tanta coisa pela minha idade. O tênis me deu muito, sempre serei grato", concluiu o dono de 17 Grand Slams, que já está na Argentina para continuar a turnê pela América do Sul.
Hoje e amanhã, Federer enfrentará o local Juan Martin Del Potro em Tigres, na zona de Buenos Aires. Logo depois, o tenista da Basileia seguirá para a Bogotá a fim de jogar um duelo contra o francês Jo-Wilfried Tsonga no próximo sábado.