Pouco sério e hiper-ativo, o suíço teve que domar seu nervos para triunfar no esporte
Felipe De Queiroz em 16 de Julho de 2009 às 07:46
Federer no Orange Bowl de 1998 |
Dorochenko, 55, que trabalhou com o suíço de 1998 a 2000, atribui esse certo desdém pelo esporte ao talento extremo de seu ex-comandado. "Com a facilidade que tem, ele joga como quer", diz. Em entrevista ao diário espanhol Marca, o francês revela ainda que a imagem serena e educada que o suíço passa, ao realizar com tanta facilidade seus golpes e movimentos, fruto também de seu talento, é uma característica que nem sempre o acompanhou. "(Federer) era um louco. Não havia forma de evitar que ele atirasse a raquete no chão quando as coisas iam mal".
"Era pouco sério e hiper-ativo. Federer conseguiu me consumir em apenas três anos", lembra. O número um do mundo só começou a trilhar seu caminho rumo ao Olimpio do tênis, acredita Dorochenko, quando começou a domar seus nervos. "Ele pecava pela falta de concentração, algo que foi corrigido ao longo dos anos, com seu trabalho junto a psicólogos esportivos".
O francês acredita que com a mente controlada, Federer é virtualmente o melhor, porque seu estilo permite que ele jogue em alto nível por muitos anos. "Ele tem a melhor condição física do circuito, porque o seu jogo exige muito pouco do seu corpo, ao contrário que (Rafael) Nadal, que sofre muito mais desgaste e, portanto, tem mais lesões".
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