Suíço nunca sofreu contusão séria na carreira e tem uma rotina rígida para se manter em forma, abrindo mão inclusive de esporte brasileiro
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Maior tenista de todos os tempos, Federer tem outros esportes como hobbies pessoais |
O número dois do mundo
Roger Federer ama uma variedade de esportes. Mas para não correr o risco de se contundir, o único que ele pratica, sem ser o tênis, é o popular pingue-pongue. Conhecido também por nunca ter abandonado uma partida por problemas de lesão, o suíço contou que retirou alguns esportes de sua lista, entre eles, o nosso futebol.
Criado em um país que passa uma grande parte do ano debaixo de neve, o dono de 16
Majors afirmou que adora esquiar, porém tem consciência de que este hobby terá que ser revisado pelas dores que aparecem depois. "Eu sinto saudades de esquiar. Eu praticava até alguns anos atrás. A última vez que esquiei foi em 2008, logo após ter mono (nucleose). Depois do
Aberto da Austrália, fui esquiar. No dia seguinte, fiquei doente novamente. Pensei 'Ok, isso é um sinal para mim. Nada mais de esquiar'. É uma pena, mas tudo bem, não posso fazer nada", revelou o ex-número um do mundo.
Fã também do esporte mais popular do Brasil,
Federer contou o estrago que o futebol causou ao suíço no ano passado e até o golfe, do amigo
Tiger Woods, não escapa de sua lista negra. "Eu não jogo muito futebol também. Depois que tive o problema na virilha em
Wimbledon, eu fui para Gstaad e não conseguia me movimentar muito bem. Naquela semana, eu joguei futebol bastante e, no final, não conseguia me mexer direito. Foi uma besteira. Fiz a mesma coisa com squash. Eu joguei uma rodada de golfe com os meus pais. Era o aniversário da minha mãe e eu fui jogar no Emirates Golf Course. Foi divertido, mas aconteceu a mesma coisa. Quando você vê, as suas costas doem um pouquinho", revelou o campeão.
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Suíço também abriu mão de esporte do amigo Tiger Woods para se manter em forma no tênis |
Um dos tenistas mais talentosos de todos os tempos,
Federer acredita que a prioridade do momento é se manter saudável para os principais eventos do circuito e que pode "pagar o preço" de esperar pelo término de sua carreira para conhecer mais a fundo novas experiências. "Eu não quero fazer isso, porque meu corpo está a acostumado a jogar tênis no momento. Honestamente, eu posso esperar muitos anos até conseguir praticar outros esportes bem. Eu sinto saudades deles. Eu posso jogar pingue-pongue. É uma pena, mas eu vou poder curtir outros esportes muito mais quando eu terminar com o tênis", concluiu o precavido jogador de 29 anos.
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